
O Tocantinópolis EC (TEC) fez um jogo taticamente impecável diante do Atlético-MG na abertura da Copa do Brasil 2025. Sob o comando do técnico Reginaldo França, a equipe seguiu à risca o planejamento estratégico traçado para anular o ataque do Galo e por pouco não saiu de campo com um resultado histórico. A bem montada linha de cinco defensores, aliada a uma marcação compacta, neutralizou as principais jogadas do time mineiro e frustrou o técnico adversário, Cuca, que se viu forçado a lançar mão de seu principal astro, Hulk, para tentar quebrar o bloqueio defensivo.
Tática eficiente e primeiro tempo controlado
Desde o início do jogo, ficou evidente a estratégia bem executada do Verdão do Bico. O Atlético-MG teve maior posse de bola e pressionou, mas encontrou dificuldades para superar a bem postada defesa do TEC. As melhores chances do Galo surgiram com Rony, que, logo no primeiro minuto, escapou da marcação, mas chutou a grama. Aos 37 minutos, o atacante voltou a aparecer na área, mas foi neutralizado pelo goleiro Jefferson.
A melhor oportunidade do primeiro tempo, no entanto, foi do Tocantinópolis. Aos 24 minutos, Pedrão aproveitou uma sobra na entrada da área e chutou com perigo, assustando o goleiro Everson.
Atlético segue sem solução e arbitragem decide jogo
Na etapa final, a postura defensiva do TEC permaneceu irretocável. O Atlético-MG insistiu nas jogadas pelos lados e nas infiltrações, mas a organização da equipe de Reginaldo França impediu que qualquer jogada de real perigo fosse concluída. O desgaste físico começava a afetar o time mineiro, que mesmo com a entrada de Hulk, não conseguia furar a barreira tocantinense.
Porém, quando tudo indicava uma decisão por pênaltis, a arbitragem interferiu no resultado. Aos 40 minutos, o árbitro Marcelo de Lima Henrique viu um pênalti inexistente de Magnum sobre Rony, em um lance que gerou revolta dos jogadores e torcedores do TEC. Hulk converteu a cobrança, e, nos acréscimos, o Tocantinópolis já abatido levou o segundo gol, marcado por Rony.
Reflexão sobre a arbitragem brasileira
A excelente atuação defensiva do Tocantinópolis e o brilhante planejamento de Reginaldo França foram manchados por um erro grosseiro de arbitragem. A atuação de Marcelo de Lima Henrique reforça as críticas sobre o amadorismo da arbitragem no futebol brasileiro, que frequentemente interfere no resultado de jogos e prejudica equipes menores.
Apesar da eliminação injusta, o Verdão do Bico sai da competição de cabeça erguida, demonstrando que é possível enfrentar grandes potências do futebol nacional com organização e disciplina tática.