- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sábado, 15 / fevereiro / 2025

- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Juiz no Tocantins faz pedido de desculpas formal por assediar assessora de seu gabinete

Mais Lidas

O juiz Elias Rodrigues dos Santos, da 2ª Vara Cível de Porto Nacional, assinou um pedido de desculpas formal por assediar uma assessora de seu gabinete. A nota foi publicada em uma decisão da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça para encerrar uma sindicância contra ele. O nome da vítima não será divulgado na reportagem.

“Reconheço a forma inapropriada de meu comportamento com a servidora […] enquanto lotada em minha assessoria, pedindo-lhe desculpas públicas com o compromisso de meu aprimoramento no trato profissional com os servidores deste Tribunal”, diz o pedido de desculpas.

A reportagem solicitou um posicionamento sobre o caso para o Tribunal de Justiça (TJ) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e aguarda resposta. A reportagem também tenta contato com o juiz Elias Rodrigues dos Santos.

Segundo informações apuradas, os assédios aconteceram entre 2021 e 2022, quando a servidora começou a trabalhar para o juiz regime de home office. Ele pediu fotos, chamou a assessora para sair e até ofereceu dinheiro.

“As condutas do sindicado sempre se deram por ligações telefônicas porque segundo ele ‘mensagens deixam possível o print’. Nas ligações ele tecia elogios pessoais e físicos à denunciante e buscava sempre encontros pessoais”, contou o advogado da vítima Tércio Skeff Cunha.

O advogado contou que a servidora sempre negou as investidas do juiz. “Mas isso não o impediu de seguir com propostas espúrias para dissuadi-la a encontrá-lo pessoalmente, de pedir fotos da denunciante e de buscar contato direto de toda forma, o que acabou fazendo com que a denunciante o bloqueasse nas redes sociais, telefone, app de mensagem e passasse a respondê-lo apenas profissionalmente e no horário de expediente”.

A servidora acabou sendo perseguida profissionalmente até pedir remoção do cargo. “Rechaçado, [o juiz] iniciou uma perseguição profissional à denunciante, sendo enérgico quando não havia motivo, fazendo-a repetir um mesmo trabalho várias vezes e desnecessariamente e findando por exonera-la do cargo sem qualquer justificativa”. (G1)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -
- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade

Últimas Notícias