Com o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Ponte JK), que conectava os estados do Tocantins e Maranhão pela BR-226, a travessia de balsa entre Tocantinópolis (TO) e Porto Franco (MA) tornou-se uma das principais alternativas para quem precisa cruzar o rio Tocantins. Desde a tragédia, registrada no último domingo (22), o fluxo na balsa aumentou consideravelmente, causando impacto significativo nas duas cidades.
Demanda acima da capacidade
O serviço de travessia, que anteriormente atendia a um volume controlado de veículos, agora enfrenta alta demanda, incluindo carros, motocicletas e até caminhões que precisam atravessar o rio para manter suas rotas. A fila de espera para embarque na balsa tem sido longa, especialmente nos horários de pico, causando transtornos para motoristas e pedestres.
Moradores de Tocantinópolis e Porto Franco relatam mudanças na rotina devido ao aumento do trânsito. Além disso, comerciantes locais registram um movimento intenso, tanto positivo quanto desafiador, com o aumento temporário de consumidores e o maior tráfego nas ruas próximas à travessia.
Medidas emergenciais
Autoridades municipais e estaduais estão trabalhando para minimizar os transtornos. A Prefeitura de Tocantinópolis reforçou a sinalização e o ordenamento do trânsito nos acessos à balsa, enquanto operadores do serviço intensificaram a frequência das travessias para atender à demanda.
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destacou em pronunciamento que o Governo Estadual está acompanhando a situação de perto e articulando com o Governo Federal alternativas viárias e logísticas para reduzir o impacto do desabamento.
Impacto regional
A travessia entre Tocantinópolis e Porto Franco se tornou estratégica para garantir o transporte de pessoas, bens e serviços entre os estados do Tocantins e Maranhão. Porém, o aumento do movimento também levanta preocupações quanto à capacidade da infraestrutura e à segurança na operação da balsa.
Enquanto não se definem soluções definitivas para a reconstrução da Ponte JK ou instalação de alternativas provisórias, a travessia pela balsa segue como uma opção essencial para a mobilidade regional, evidenciando a urgência de investimentos em infraestrutura para evitar novos colapsos logísticos.