Em pronunciamento contundente na tribuna da Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) nesta terça-feira, 11 de março de 2025, o deputado estadual Ivanaldo Braz (PDT) trouxe à tona denúncias de graves irregularidades nos processos de licitação da Prefeitura de Parauapebas, comandada pelo prefeito Aurélio Goiano (AVANTE). O parlamentar usou o espaço legislativo para expor o que classificou como um desrespeito ao uso responsável do dinheiro público no município.
Segundo Braz, a gestão de Aurélio Goiano tem recorrido a decretos emergenciais para justificar contratações milionárias sem licitação, prática que, para o deputado, compromete a transparência e a legalidade das ações administrativas. Entre os exemplos citados, está a aquisição de itens essenciais, como a merenda escolar, que estaria sendo contratada sem o devido processo competitivo. “É inadmissível que se use a emergência como pretexto para burlar a lei e beneficiar empresas sem qualificação”, disparou o deputado.
Outro ponto levantado por Ivaldo Braz foi a contratação de empresas que, segundo ele, não possuem a devida capacitação para os serviços prestados. Essa situação, conforme o parlamentar, levanta sérios questionamentos sobre a legitimidade das escolhas da administração municipal e os possíveis prejuízos aos cofres públicos e à população de Parauapebas.
Como representante da região, Braz afirmou que seu objetivo é dar visibilidade às irregularidades e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades competentes. Ele fez um apelo direto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para que investigue a gestão de Aurélio Goiano e acompanhe de perto o uso dos recursos públicos. “O TCM precisa agir para garantir que o dinheiro do povo seja utilizado com transparência, seriedade e responsabilidade”, cobrou.
O pronunciamento do deputado na ALEPA coloca a administração de Parauapebas sob os holofotes e promete acirrar o debate político no município. Até o momento, a Prefeitura não se manifestou oficialmente sobre as denúncias. A expectativa agora é de que o TCM e outros órgãos de controle respondam às acusações, enquanto a população aguarda esclarecimentos sobre a condução das finanças públicas.
