
A novela mexicana que se transformou a indicação do vice-prefeito na chapa da candidata Carmem Alcântara (PMDB), terminou com um final feliz. Isso porque depois do golpe e contra golpe envolvendo Iderval Silva e o Grupo Cayres, na disputa por PR e PSDB, acabou prevalecendo o poder de articulação de Iderval Silva que deu um nó, nos cayristas e fez o grupo ceder a sua preferência.
Iderval havia desistido de disputar a Prefeitura e declarou apoio a Carmem Alcântara, indicando o ex-vereador, Cícero Paulo, presidente do PR, como vice. Insatisfeitos, o Grupo Cayres, resolveu acionar o presidente estadual do PR, senador Vicentinho Alves, que mudou toda a comissão provisória, colocando o filho de Antônio do Bar, como presidente da legenda em Augustinópolis.

Uma semana depois, Iderval em uma rápida articulação, deu um baque duro e tomou do próprio Antônio do Bar a direção do PSDB, legenda que o líder conduzia há 20 anos.
Nesse meio tempo se criou um empecilho. Os aliados de Iderval estavam no PR, comandado pelos Cayres e os atrelados dos Cayres estavam no PSDB, conduzido por Iderval. O resultado desse dilema, foi a obrigação dos dois grupos terem que sentar e encontrar uma saída para o imbróglio.
Muita conversa de um lado a outro, o acordo acabou sendo selado na manhã desta quinta-feira, 4. Iderval e Amélio acertaram que PR, PSDB e PTB, devem se coligar formalmente com Carmem, indicar Cícero Paulo de vice, se coligarem apenas as três legendas na proporcional e cada candidato a vereador seguirá o palanque que tiver maior afinidade.