
Na tarde desta quinta-feira, 16, a secretária municipal de Educação, Érica de Cássia Maia, divulgou nota comentando sobre a paralisação feita pelos profissionais da Educação, durante o período da manhã. A gestora considerou que a ação do Sindicato dos Servidores da Educação de Araguatins (Sinsea) foi arbitrária e contrariou a condição de diálogo que vinha mantendo com a Secretaria.
Leia a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO PARALISAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A Semec Araguatins esclarece que a paralisação articulada pelo Sindicato dos Servidores da Educação de Araguatins – SINSEA foi arbitrária, uma vez que não se dispôs a dialogar com a gestão, como vinha sendo feito ao longo dos 3 anos e quase 6 meses de trabalho conjunto (gestão e SINSEA) em prol da valorização dos profissionais da educação. Esclarecemos ainda que todos os direitos dos profissionais da educação foram tratados como prioridade pela gestão 2013/2016 que vem cumprindo a Data-base (inclusive as não pagas anteriormente), as progressões (vertical e horizontal), implementou a jornada de 1/3 de trabalho, tudo em conformidade com o Estatuto do Servidor, Plano de Carreira, Cargos e Remuneração – PCCR, bem como, a Lei n.11.738/2008 (Lei do Piso), Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE, em especial as metas 17 e 18).
Apesar da arbitrariedade do ato julgamos justa a solicitação da classe que requereu o cumprimento da data do dia 10 de cada mês para pagamento dos servidores e acolhemos a justificativa da paralisação em virtude do atraso de cinco (5) dias do pagamento do salário dos profissionais da educação. Não desqualificamos a reivindicação, mas reiteramos que o diálogo deve prevalecer sempre. Como prova disso, teremos nova reunião com o SINSEA, dia 20 de junho, para análise de proposições que venham a resolver os problemas elencados pela classe (cumprimento da Lei do Piso, Portaria Normativa n. 01/SEMEC-2016, e contratos temporários). Reiteramos ainda que, ao longo da gestão 2013/2016, o diálogo foi sempre o ponto crucial de todos os benefícios alcançados pela classe e que, caminhando para o final desta gestão, esperamos que esse princípio seja mantido.
Pedimos desculpas aos pais e alunos pelos transtornos causados pela paralisação e agradecemos a compreensão de todos. Amanhã teremos aula normalmente e propusemos ao SINSEA a reposição do dia letivo, sem corte do ponto dos professores que aderiram ao ato.