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sexta-feira, 23 / maio / 2025

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SÃO MIGUEL: Preço do coco babaçu é debatido em encontro da Setas e associação de quebradeiras

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A luta por melhores condições de vida constantemente reúne as quebradeiras de coco do Bico do Papagaio, mas nos dias 29 e 30 a Asmubip – Associação Regional das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio realizou em São Miguel do Tocantins o primeiro encontro sobre gestão do projeto babaçu, uma importante conquista para a região. Na reunião, a secretaria executiva do projeto pôde apresentar o trabalho desenvolvido nos primeiros três meses de execução às coordenadoras de núcleo da associação, que reúne mulheres de 11 municípios da região e também aos parceiros do projeto.

O Projeto Babaçu é uma parceria entre Asmubip e Setas – Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social. Em 2008, o projeto foi aprovado pela Petrobras recebendo recursos de mais de R$ 500 mil. Com o recurso a associação poderá manter funcionando a unidade de processamento de mesocarpo e a unidade que fabrica o óleo de coco. Outro benefício proposto no projeto é a melhoria na qualidade dos subprodutos e para tanto serão contratados consultores especializados para ministrar cursos e adquiridas embalagens adequadas para cada produto do babaçu. De acordo com o técnico da Setas, Josivaldo Veloso, para que os ganhos do projeto sejam mantidos por mais tempo, parte dos investimentos serão aplicados em capital de giro e divulgação dos produtos buscando ampliar mercado e elevar o preço dos produtos.

Segundo o coordenador do Projeto, Marcelo Oliveira Barbosa, das atividades propostas no projeto, até o momento, já foram comprados 20mil quilos de amêndoas das associadas, contratadas consultoria de marketing e fabricado parte do material de divulgação. “Estamos com um bom desempenho das ações buscando alcançar as metas estabelecidas”, completa.

A Asmubip trabalha há mais de 15 anos e surgiu da necessidade de unir forças para preservar os palmeirais, que são constantemente ameaçados pelos fazendeiros da região e para agregar valor ao babaçu e seus subprodutos. Nesse período muitos avanços foram conquistados, como todas as quebradeiras gostam de ressaltar. Mas ainda hoje o preço pago pelo coco não oferece um salário digno a essas mulheres. Para se ter ideia o melhor preço pago pelo coco é R$ 1,50 o quilo. Cada quebradeira consegue, em média, 7kg por dia, o que no final do mês não lhes garante nem um terço do salário mínimo. A quebradeira de coco Beliza da Costa comenta que a maior dificuldade da classe são os preços dos produtos e o associativismo é uma tentativa de agregar valor ao produto e lutar por melhores preços e declara: “Os benefícios do óleo, mesocarpo e outros produtos do coco já são comprovados, precisamos batalhar para seja valorizado e com isso teremos salários mais dignos”.

Projeto

O Projeto Babaçu é um dos reforços da associação nesta constante luta pela valorização da atividade extrativista, profissão de mais de 500 mil famílias no país. Para a superintendente do Trabalho da Setas, Gláucia Branchina, o empoderamento desta classe de trabalhadoras é o caminho para o desenvolvimento social da região. “O aumento no IDH- Índice de Desenvolvimento Humano dessa região demonstra que tem acontecido avanços, mas é preciso haver continuidade, por isso o Governo do Estado continuará investindo em projetos como este que possibilitam tanto o desenvolvimento econômico, quanto o Social”, explicou.

O projeto, que já está em execução desde outubro de 2009, tem mais um ano para ser concluído e a expectativa das associadas é de que as atividades desenvolvidas estruturem a produção garantindo a autonomia da Asmubip. (Lara Cavalcante)

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2 Comentários

  1. ola meu nome e francisco paulo quero uma orientaçao tenho uma comunidade no interior do maranhao de trinta familhas istou montando uma cooperativa para melhorar suas vidas temos muito coco babaçu quero conveniar aproduçao desse produto como o abicarpo o mezocarpo eo endocarpo ok aquardo resposta???????????

  2. Venho por meio deste me congratular com o referido projeto especialmente de como acontece a melhoria da produção e como agregar valor ao produto e aos subprodutos. pois temos interesse em discutirmos o assunto. resido em São Luís, filho de agricultor. inclusive estamos desenvolvendo um projeto piloto com uma maquina de beneficiamento.

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