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terça-feira, 01 / julho / 2025

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Mais da metade dos quilombolas do Tocantins vivem em áreas urbanas, aponta IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Censo Demográfico 2022 sobre a população quilombola no Tocantins. O levantamento identificou 13.077 quilombolas no estado, com predominância de moradores em áreas urbanas (66,1%) — um cenário diferente da média nacional, em que a maioria reside em zonas rurais. A distribuição por sexo é relativamente equilibrada, com leve maioria de homens (50,9%). A população é majoritariamente jovem: 43% têm até 24 anos, enquanto apenas 14,2% têm 60 anos ou mais.

A taxa de alfabetização entre quilombolas tocantinenses com 15 anos ou mais chegou a 83,4%. Em territórios quilombolas, no entanto, o índice é menor, com 72,5% de alfabetizados. Outro dado positivo refere-se ao registro de nascimento: 99,1% das crianças quilombolas de até cinco anos tinham certidão registrada em cartório, e apenas seis não possuíam o documento.

Quanto às condições de moradia, os dados revelam deficiências graves em saneamento básico. Apenas 13,1% dos domicílios quilombolas tinham acesso adequado a esgotamento sanitário; na zona rural, o índice cai para apenas 6,1%. A oferta de água encanada até dentro das residências também é limitada: 45,2% dos domicílios utilizam fontes alternativas como rios, carros-pipa ou cisternas. A média de moradores por domicílio é de 3,22, sendo um pouco maior em territórios quilombolas.

Em relação à estrutura familiar, 61,1% dos domicílios com ao menos uma pessoa quilombola possuem a presença do responsável e do cônjuge de sexo oposto. Há uma expressiva variedade nas composições familiares, sendo a mais comum aquela formada por responsável, cônjuge e filhos de ambos (29,9%). Em 13,3% dos casos, a pessoa responsável pelo domicílio não se autodeclara quilombola.

Por fim, entre agosto de 2021 e julho de 2022, o IBGE registrou 97 óbitos em residências com moradores quilombolas no Tocantins. A maioria das mortes ocorreu entre idosos com 60 anos ou mais (65,9%), com prevalência de homens entre os falecidos (57). Esses dados ampliam o conhecimento sobre as condições de vida das comunidades quilombolas e indicam áreas prioritárias para políticas públicas de inclusão e infraestrutura.

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