
Na região do Bico do Papagaio, a ação ocorreu entre os dias 25 e 30 deste mês nos Rios Araguaia e Tocantins, nos municípios de Xambioá, Araguatins, Esperantina e São Sebastião do Tocantins. “Estrategicamente, a equipe se subdividiu em duas sub equipes, percorrendo de forma simultânea as duas margens dos Rios Araguaia e Tocantins, bem como, os seus afluentes e todo o entorno de pequenas lagoas e ilhas”, informou o fiscal Antoniel Gouveia.
Foram recolhidas mais oito mil de redes malhadeiras de diversas malhas; cinco espinhéis; três tarrafas; quatro varas com molinete/carretilha; uma arma de fogo – espingarda calibre 22; um animal silvestre abatido – capivara; e 20 kg de pescado.
Todo o material apreendido foi transportado para a sede do Naturatins em Palmas e armazenado para posterior destinação à Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Palmas (ASCAMPA), onde é realizada a triagem de materiais para reciclagem sob a supervisão do órgão ambiental.
“O pescado ainda vívido foi despescado e devolvido ao seu habitat natural, onde continuará seu ciclo reprodutivo, mantendo assim sua função vital no equilíbrio do ecossistema aquático local. Já o produto da apreensão do pescado foi doado às pessoas em estado de vulnerabilidade econômica no município de Buriti do Tocantins”, informou o gerente de Fiscalização, Cândido José dos Santos Neto. “Quanto ao produto da caça ilegal, este foi descartado e inutilizado no aterro do município de Araguatins”, completou o gerente.
Dado que a ação fiscalizatória ocorreu em área fronteiriça entres os estados do Tocantins, Pará e Maranhão, a equipe intensificou o trabalho de educação ambiental, levando aos ribeirinhos dos três estados, informações pertinentes à normatização da pesca face à legislação ambiental vigente.