
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins apresentou nesta terça-feira (6), em Palmas, o balanço da segunda etapa da operação nacional Renorcrim, que resultou em prisões, apreensões e desarticulação de organizações criminosas em diferentes regiões do Estado. A ação ocorreu entre os dias 21 de abril e 2 de maio, com a participação de unidades especializadas da Polícia Civil do Tocantins, sob coordenação da Diretoria de Repressão ao Crime Organizado (DRACCO).
Durante o período, foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, dez prisões em flagrante, 23 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores. As autoridades destacaram que a operação teve como alvos crimes como tráfico de drogas, corrupção, homicídios e crimes patrimoniais, atingindo desde facções criminosas até esquemas de desvio de recursos públicos. No total, foram apreendidos mais de 5 kg de drogas, uma arma de fogo, munições, cerca de R$ 2,6 mil em dinheiro, 29 celulares e R$ 327 mil em valores bloqueados judicialmente.
O secretário da Segurança Pública, Bruno Azevedo, ressaltou a importância da operação como estratégia integrada de combate ao crime organizado, com impactos significativos sobre a atuação de grupos criminosos. Já o delegado-geral Claudemir Luiz Ferreira enfatizou a efetividade das ações e afirmou que, além dos números, as ações evitaram novos delitos ao interromper atividades ilícitas em curso.
Destaque também foi dado às frentes específicas da operação. A Delegacia Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR) finalizou a primeira fase da operação Via Avaritia, voltada ao combate a desvios de recursos públicos. Já a Delegacia do Agronegócio (Deleagro) atuou na operação Evolution, que resultou na prisão de integrantes de uma quadrilha especializada em furtos no setor rural.
A Renorcrim é uma iniciativa nacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que articula forças estaduais no enfrentamento às organizações criminosas. A Polícia Civil do Tocantins integra esse esforço com investigações de alta complexidade e ações coordenadas que, segundo as autoridades, demonstram a capacidade de resposta do Estado na repressão qualificada ao crime.