O presidente da CPI da BRK Ambiental na Câmara de Palmas, vereador Josmundo Vila Nova (PL), disse em entrevista ao jornal Opção, que os trabalhos da comissão identificaram graves falhas na fiscalização dos contratos pela prefeitura e pela agência reguladora, além de problemas na prestação de serviços pela concessionária.
Entre as principais propostas da CPI estão a realização de uma auditoria ampla e, em última instância, a quebra do contrato com a BRK. “O sistema de tratamento de esgoto é ultrapassado, as tarifas estão entre as mais caras do país, e a fiscalização é ineficiente. Não podemos mais aceitar essa exploração da população”, criticou Josmundo.
A comissão destacou problemas estruturais no sistema de esgoto, incapaz de atender à demanda da cidade, especialmente no período de chuvas, quando há extravasamento em várias regiões, como o setor Bertaville. Também foram apontadas tarifas muito superiores à média nacional e falta de cobertura de esgoto em áreas como 604 e 607 Norte.
Josmundo enfatizou a importância de maior estruturação da agência municipal reguladora, incluindo a criação de laboratórios para garantir fiscalização eficiente. Ele também destacou o compromisso do prefeito eleito, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), em cobrar melhorias da concessionária e reforçar a fiscalização.
“O trabalho da CPI foi sério e responsável. Palmas precisa de serviços modernos e eficientes, condizentes com seu planejamento urbano. A BRK deve investir para resolver problemas que comprometem o futuro da cidade”, concluiu Josmundo.
