O júri popular de Elvis Gomes Ferreira e Renato da Silva Gonçalves, responsáveis pela morte do casal de cabeleireiros Nailton Santos Silva (Ney) e Adriana Fernandes da Rocha, acabou por volta das 5h30 desta quarta-feira, 30. A dupla foi condenada.
Elvis pegou 49 anos de prisão pelo assassinato de Ney e Adriana, mais a responsabilidade pelo aborto da criança no ventre da cabeleireira. Já Renato apanhou 33 anos de prisão pela participação no crime.

O julgamento começou na terça-feira, 29, por volta das 9h30, no Fórum de Araguatins e protagonizou intensos debates entre acusação e defesa.
Diversos familiares das partes envolvidas, compareceram e acompanharam do inicio ao fim todo o desenrolar do julgamento. Os parentes das duas vítimas, que foram mortas dentro de casa, por meio de disparos de arma de fogo, estavam vestidas com camisas que homenageavam o casal assassinado.

Do outro lado, os parentes de Elvis e Renato, durante todo tempo esboçavam apreensão.
Elvis manteve a mesma versão apresentada durante o processo, a de que o primo de Ney, teria sido o responsável pelas mortes. Todas as provas técnicas e testemunhais apontam em caminho inverso. Já Renato, resolveu mudar a confissão e disse ter feito mediante coação policial, afirmativa que também não convenceu os jurados.

Entretanto, o promotor Breno de Oliveira Simonassi e os advogados assistentes, apresentaram provas produzidas pela Polícia Civil, que tornaram conclusivas as culpabilidades de Elvis e Renato na elaboração e prática do crime, não deixando dúvidas sobre o envolvimento da dupla.
Após o anúncio da sentença, Elvis e Renato saíram algemados e conduzidos pela Polícia para a cadeia de Araguatins e serão levados para o Presídio Barra da Grota, em Araguaína, onde cumprirão a pena.