Com o futuro político em aberto, a espera de julgamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), marcado para a próxima sexta-feira, 17, por conta de condenação por abuso de poder econômico durante as eleições de 2020, por meio de caixa dois, a vice-prefeita, Professora Elizabete (PSD), instituiu uma banca de advogados, separada do prefeito Aquiles da Areia (PP), seu companheiro de chapa.
O webjornal Folha do Bico, apurou nos bastidores, que a intenção de Elizabete, é se, caso condenada, se livrar da inelegibilidade de oito anos, alegando que não era responsável e não tinha conhecimentos dos atos.
Os obstáculos da Lei para quem pratica alguma irregularidade ou delito de ordem eleitoral e outras práticas ilegais foram incluídos na forma de alíneas no inciso I do artigo 1º da Lei de Inelegibilidades. Conforme previsão da alínea ‘d’ desse dispositivo, ficam inelegíveis pelo prazo de oito anos aqueles que tenham contra si representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou dada por órgão colegiado, em processo relativo a abuso de poder econômico ou político.
Até antes do processo chegar ao TRE, os advogados de Aquiles e Elizabete eram os mesmos.
Elizabete estabeleceu os advogados Solano Donato Carnot Damacena, Aline Ranielle Oliveira de Sousa, Vitor Galdioli Paes e Emmanuella Avila Leite Palma, para cuidar de defesa.
Aliados de Elizabete argumentam, que a estratégia é usar o mesmo caminho que permitiu a deputada estadual, Cláudia Lelis (PV), ser candidata em 2018, após ser cassada, junto com Marcelo Miranda (MDB), quando ela era vice-governadora.
Como não sabia? Se era ela a administradora financeira da campanha? Eu tava lá, eu me lembro muito bem e os advogados do papai Aquiles já informaram isso no processo. Se ele ficar inelegível ela também ficará.