O aeroporto de Balsas, que estava impedido de receber vôos, foi liberado para operar com aviões particulares pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O aeroporto, que fica na região sul do Maranhão, apresenta problemas, como: rachaduras na pista, falta de iluminação e de sinalização.
Esse é um dos principais motivos da desistência de implantação de empresas e investimentos em Balsas e região. Além do agronegócio, o ecoturismo também fica prejudicado.
Aproximadamente 70% dos passageiros que embarcam e desembarcam no aeroporto de Imperatriz, Aeroporto Prefeito Renato Moreira, são do sul do Estado. O aeroporto de Imperatriz fica a 400 quilômetros de Balsas.
Enquanto o novo aeroporto não é construído, os empresários deixam de investir na cidade. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Balsas (Acib), os problemas do aeroporto afastam investidores. “Essas deficiências no aeroporto fazem com que investidores se afastem daqui, prejudicando assim, a comunidade como um todo”, disse Roberto Portela, presidente da Acib.
O Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), liberou em abril deste ano cerca de R$ 270 milhões para a construção de 11 aeroportos no país. Em Balsas, mesmo com a verba liberada, a obra ainda não foi iniciada. Um empresário da cidade doou uma área distante 13 quilômetros de Balsas, que equivale a 140 campos de futebol, para a construção do novo aeroporto.
Segundo a Anac, por ficar situado próximo a áreas residenciais, a localização do Aeroporto de Balsas não permite ampliação. Para operar com vôos regionais, seria necessária a construção de um novo aeroporto.
