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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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ANANÁS: Presos são devolvidos após tentativa de transferência

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O juiz Baldur Rocha Giovannini, da comarca de Ananás, determinou que os dez presos que haviam sido transferidos provisoriamente da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG) para a cadeia pública daquela cidade retornassem para o presídio de origem.

O motivo da determinação é que os presos foram transferidos para Ananás sem a carta precatória, documento que garante a transferência de responsabilidade do juiz de execução de Araguaína para o juiz titular de Ananás. Os presos, segundo informações, teriam chegado à cadeia pública apenas com o encaminhamento do presídio. Os detentos não chegaram a descer do microônibus.

Os presos saíram de Araguaína por volta das 14h15 e chegaram em Ananás às 18 horas. De acordo com o diretor de Barra da Grota, Edgones Coimbra, a maioria deles foi escolhida para a transferência por bom comportamento e cumpria pena por crime de assalto. Ainda de acordo com o diretor, não há previsão de novas transferências.

Os 20 considerados líderes da rebelião ainda não foram transferidos para Presídio de Segurança Máxima de Catanduva (SP) e Campo Grande (MS). Ontem, o JTo tentou falar com a direção do presídio federal sul-mato-grossense para confirmar a transferência, mas até o fechamento desta edição não conseguiu contato. Também ligou para o presídio federal paulista, mas o diretor da penitenciária, Fabiano Bordignon, informou não oder passar informações por telefone. Os dois presídios são de responsabilidade da Força Nacional de Segurança Pública, departamento ligado ao Ministério da Justiça.

Atualmente permanecem no pavilhão de visitas provisoriamente 168 presos, que devem ser selecionados nos próximos dias para serem transferidos. Além dos líderes, na unidade ainda estão três grupos: os presos em regime semiaberto; o grupo que está em regime fechado; e os outros presos que seriam transferidos para Ananás.

Presídio

A limpeza dos destroços da rebelião ainda está sendo realizada por um grupo de agentes, servidores e alguns presos que cumprem pena no regime semiaberto. O lixo deve seguir para o aterro sanitário municipal. A retirada do entulho foi determinada pela Justiça, para que o departamento de Serviços Urbanos da Prefeitura de Araguaína (SUPAR) realizasse os trabalhos. O número de presos seria reduzido para 158, mas com o retorno dos detentos transferidos para Ananás, o presídio continua com 168.

Vizinhos

Segundo o presidente de bairro do povoado Barra da Grota, Antônio Pereira, muitos moradores já deixaram o local com medo do que possa acontecer. “Elas estão alugando casas em outro lugar por medo” revelou.

Além disso, muitos moradores vizinhos do presídio, também já pensam em se mudar do setor. “Eu vivo assombrada com tudo isso. No dia da rebelião, eu fui para a casa de meu filho, que fica em Araguaína, porque fiquei com muito medo” disse a pensionista Antônia da Silva, que tem 68 anos. Abalada, Antônia chegou a ser internada no dia da rebelião. (JT – Weberson Dias)

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