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sábado, 02 / agosto / 2025

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Vazamentos atribuídos a Eduardo Siqueira teriam sabotado ações da Polícia Federal

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A Polícia Federal identificou o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), como responsável por repassar informações sigilosas sobre investigações conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Diálogos interceptados no curso da Operação Sisamnes revelam que o gestor teria antecipado detalhes de operações policiais envolvendo o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), além de magistrados e advogados ligados ao caso.

Nos áudios obtidos pela PF, Eduardo Siqueira relata ter acesso direto a informações do STJ por meio de uma fonte paga dentro do tribunal. Em uma das conversas, ele afirma: “Aqui vão dançar dois juízes e pelo menos três advogados”, demonstrando ciência do conteúdo e do alcance das investigações. Em outro momento, menciona o avanço do inquérito contra Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador, hoje preso. O prefeito afirma que Barbosa já figura formalmente como investigado e antecipa o momento exato da deflagração da operação: “Só quando chegasse em agosto”.

Segundo a Polícia Federal, o vazamento comprometeu seriamente o andamento das investigações e resultou em obstrução da Justiça. Por conta disso, os investigadores solicitaram ao ministro Cristiano Zanin, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, a prisão preventiva e o afastamento do prefeito de suas funções. No entanto, o magistrado autorizou apenas a realização de buscas e apreensões nos endereços ligados a Siqueira.

Paralelamente, a PF também desmantelou um núcleo de espionagem e extermínio composto por militares da ativa e da reserva. O grupo é acusado de assassinar um advogado envolvido no esquema e operava com uma tabela de valores para espionar autoridades. Um dos serviços oferecidos, segundo os investigadores, era a vigilância ilegal de ministros do Supremo, com valores que chegavam a R$ 250 mil.

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