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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Três são presos por tráfico

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Uma denúncia anônima levou o investigador Givanildo e sua equipe a uma residência na rua Santana de Alto, no bairro do Parolândia, no município de Moju, região do Baixo Tocantins, onde funcionaria um minilaboratório de refino de drogas.

Com cautela, os policiais civis entraram no imóvel, no qual na parte da frente funcionava um espaço em que se alugam jogos de videogame e várias pessoas frequentavam o estabelecimento na hora da abordagem policial. “O comércio funciona para camuflar a atividade criminosa”, revelou um policial de Moju.

Na cozinha do imóvel os policiais civis encontraram Josiele Lima de Oliveira, de 21 anos, Joyce Monteiro Barros, de 21 anos, e Josimar Barbosa Beckman, de 23 anos, além de um saco plástico contendo aproximadamente 86 gramas de substância aparentando ser pedra de óxi, uma balança de precisão e uma panela com vestígios de substância aparentando ser entorpecente, contendo em seu interior pedaços de sacos plásticos, os quais provavelmente seriam utilizados para embalar as referidas substâncias.

Em depoimento perante o delegado Mac Dowell Fortes, Josiele Monteiro negou participação no tráfico de drogas, afirmando que não trabalha para o traficante “Ninja” e que estava na casa para ver um videogame e devolver uma motocicleta. “Eu estava no lugar errado na hora errada”, disse Josiele.

Joyce Monteiro Barros também negou participação no tráfico de drogas e ligações com o traficante “Ninja”. Disse que o motivo de estar no local é que sua amiga tinha ido ver um vídeo na hora em que os policiais civis do município de Moju entraram no local.

 

Josimar Barbosa confessou que estava preparando a droga para a venda quando a Polícia Civil chegou, derrubando a versão de Joyce ao afirmar que a mesma era olheira do traficante “Ninja” e que estava no local para vigiá-lo para não furtar o entorpecente, uma vez que é viciado.

Ele derrubou Josiele Lima, que era uma espécie de soldado do tráfico, ficando na parte da frente da casa para “passar o pano”. Josimar confessou que já esteve preso com Waldir Nunes dos Santos, conhecido como “Ninja”, e que, ao sair da cadeia com apoio de “Ninja”, começou a trabalhar como “químico” da organização criminosa.

Josimar fez um relato impressionante ao dizer que esteve preso em Marituba e Abaetetuba, onde aprendeu por telefone a “bater droga” e derrubou as duas mulheres a quem acusa de serem as pessoas que vão a Belém a mando de “Ninja”, que comanda tudo de dentro de um presídio por telefone.

“Todo mês chega meio quilo de óxi para que eu possa esticar. O ‘Ninja’ é sócio do ‘Lico’ e ‘Dadazinho’ e as meninas com a droga depois de pronta são as distribuidoras nas bocas de Moju”, revelou Josimar. Os três foram autuados por tráfico e associação para o tráfico.(Diário do Pará)

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