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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Tocantins entre os primeiros em casos de hanseníase

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Em segundo lugar no ranking nacional de casos de hanseníase, perdendo apenas para o Estado de Mato Grosso, o Tocantins registrou, no ano passado, 970 casos da doença em todo Estado. Em 2010, o número foi de 1.073 casos confirmados. Já em Palmas, no ano passado, foram registrados 111 casos de hanseníase e em 2010, 170. Os dados foram repassados ontem pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohran), na abertura dos trabalhos da Carreta da Saúde, que percorre todo o País com o objetivo de atender pessoas que suspeitam ou que foram diagnosticadas com a doença. A intenção dos organizadores é atender 40 pessoas por dia até a próxima sexta-feira, na Feira Coberta do Jardim Aureny III. Os atendimentos serão realizados das 8 horas ao meio-dia e das 14 às 18 horas.

Conforme o coordenador do Mohran, Artur Custódio, os dados apesar de preocupantes têm um lado positivo, pois mostram que o Tocantins está conseguindo identificar os casos da doença. “E a partir do momento que a doença é diagnosticada, ela pode ser tratada e curada e isso é um dos pontos que nós tentamos mostrar com nosso trabalho”, enfatizou.

A gerente do Núcleo de Hanseníase da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), Adriana Regina, compartilha da mesma informação de aumento do diagnóstico. Ela diz ainda que a Sesau está sempre em contato com as prefeituras municipais para que elas desenvolvam ações em combate à doença. “Esta quantidade indica que o Estado está detectando os casos e precisamos continuar com as ações de combate”, citou.

Carreta

Segundo o gerente de Atenção Básica da Saúde do Município, Alessandro Farias, qualquer pessoa que suspeitar da doença ou já estiver com hanseníase pode procurar a caravana para fazer a consulta. Ele informou que três médicos realizam o atendimento, além de especialistas, como dermatologistas e fisioterapeutas.

Farias também ressaltou que o tratamento, incluindo os remédios, é totalmente gratuito e pode ser realizado em qualquer unidade de saúde. “A pessoa pode buscar qualquer unidade de saúde próxima à sua casa, falar dos sintomas que ela vai receber o atendimento clínico e será definido o diagnóstico”, completou.

O aposentado Sebastião Nunes de Oliveira, 80 anos, faz tratamento contra a doença há oito meses e ontem procurou atendimento na Carreta da Saúde em busca de informações e mais remédios. Segundo ele, a doença foi diagnosticada há dois anos, depois de perceber manchas pelo corpo e dormência. O aposentado prossegue com o tratamento e declarou estar confiante na cura. (Jornal do Tocantins)

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