Nesta sexta-feira (27), as operações de busca pelos desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta Maranhão e Tocantins, foram parcialmente suspensas devido ao risco de novos colapsos na estrutura.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), uma movimentação foi detectada nos dois lados remanescentes da ponte, indicando instabilidade e perigo para as equipes que atuam nas proximidades dos pilares.
O Almirante Coelho Rangel, coordenador das operações e Chefe do Estado-Maior do 4º Distrito Naval da Marinha, explicou que as buscas na área dos escombros foram interrompidas por segurança. Entretanto, os trabalhos continuam com lanchas, jet skis e por terra, ao longo do leito do rio, até que as condições permitam o retorno das atividades de mergulho próximo à ponte.
Em nota oficial, o Dnit informou que está aguardando a chegada de equipamentos de precisão que irão avaliar a estabilidade da estrutura remanescente. Somente após essa análise será possível determinar a retomada das operações nos pontos de maior risco.
As buscas seguem intensas, com o objetivo de localizar as vítimas do desastre que já deixou 11 mortos e 6 desaparecidos, de acordo com o balanço mais recente. A tragédia mobilizou autoridades locais e nacionais, além de equipes de resgate e infraestrutura, para lidar com os desafios impostos pela complexidade do cenário.
Enquanto isso, moradores da região acompanham com apreensão as operações, na esperança de respostas para as famílias das vítimas e medidas efetivas para evitar novas tragédias.