
Pela segunda vez em menos de quinze dias, professores da rede estadual de ensino do Tocantins cruzaram os braços nesta terça-feira (14), cobrando do governo o envio imediato do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa. A mobilização, organizada pelo SINTET, ocorreu simultaneamente em várias regiões do estado, reunindo educadores em atos públicos, carreatas e aulas de protesto.
No Bico do Papagaio, as manifestações tomaram as ruas de Augustinópolis, Tocantinópolis, Aguiarnópolis, Angico, Darcinópolis, Itaguatins, Luzinópolis, Nazaré e Palmeiras do Tocantins. Com faixas, cartazes e bandeiras, os professores pediram valorização profissional e denunciaram a demora na tramitação do plano, que segundo o sindicato, já está na Casa Civil há meses, aguardando apenas a assinatura do governador em exercício, Laurez Moreira.
De acordo com o SINTET, mais de 90% das escolas estaduais aderiram à paralisação, o que reforça o descontentamento da categoria. Os docentes alegam que o governo não apresentou um cronograma concreto para o encaminhamento do PCCR, mesmo após sucessivas reuniões e promessas feitas pela gestão anterior. “O diálogo se arrasta, mas os profissionais continuam sem respostas. O plano precisa sair do papel”, afirmam representantes do sindicato.
Enquanto o impasse persiste, cresce entre os professores o indicativo de greve geral. A categoria promete manter a mobilização e intensificar a pressão caso o governo não avance nas negociações. O movimento, além de cobrar o PCCR, busca chamar a atenção para a importância da valorização da educação pública e do reconhecimento do trabalho dos profissionais que sustentam a base do ensino no estado.




