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sábado, dezembro 13, 2025
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Polícia Civil investiga incêndio em prédio da PM em Jacareacanga

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Um efetivo de 35 policiais civis e militares já está a caminho do município de Jacareacanga, no sudoeste paraense, para reforçar a segurança e investigar o episódio ocorrido na madrugada desta terça-feira (3), envolvendo um grupo de indígenas da etnia Munduruku. O grupo teria invadido e ateado fogo no destacamento da Polícia Militar do município.

A equipe mobilizada para o local é composta por um delegado, um escrivão, dois investigadores de Itaituba, município vizinho, e 30 policiais militares de Belém. O comboio deve chegar a Jacareacanga na noite desta terça-feira. Segundo o diretor da Divisão do Interior da Polícia Civil, Silvio Maués, foi instaurado inquérito para apurar o episódio.

As investigações serão presididas pelo superintendente da região, delegado Ednaldo Silva, que acompanha o reforço encaminhado à localidade pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). “Estamos deslocando esta equipe para fazer as apurações iniciais e estabelecer contato com as lideranças, a fim de garantir o controle da situação”, Silvio Maués.

Durante a invasão, o grupo furtou do quartel três armas de fogo, das quais duas carabinas e um revólver calibre 38. Após o recuo dos policiais militares, que deixaram o local para evitar o confronto, os manifestantes atearam fogo no destacamento. Pela manhã, os índios ainda voltaram para derrubar as paredes do prédio, já destruído. O policial militar que foi atingido por uma flecha passa bem.

Segundo informações coletadas pela polícia, os manifestantes participavam de uma mobilização partidária no município e teriam se reunido para protestar contra a morte de outro de indígena. Ainda pela manhã, a Polícia Civil entrou em contato com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Polícia Federal para atuar dentro das respectivas competências.

“A situação já está controlada, sem nenhum sobressalto maior, mas é necessário que se faça um esforço no sentido de reforçar o policiamento local neste momento, até mesmo para evitar qualquer outro tipo de desdobramento”, explicou Silvio Maués.

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