Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sábado, dezembro 6, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Passageiros da Transbrasiliana feridos em acidente reclamam da falta de assistência

Noticias Relacionadas

Sem título1Passageiros que ficaram feridos em um acidente com um ônibus da Transbrasiliana na BR-155, sudeste do Pará, reclamam da falta de assistência da empresa. O ônibus tombou na noite de sábado (13), após o motorista desviar de um animal que atravessava a rodovia.

A dona de casa Aline Barros está com o rosto cheio de hematomas, desde o final de semana ela sofre com dores em todo o corpo. Ela foi uma das vítimas do acidente de ônibus no sábado (13) e reclama que não recebeu ajuda da empresa responsável pelo transporte.

“Quase não dormi, sinto muitas dores no meu pescoço, na perna e no meu rosto.  Estou com muita dificuldade de me alimentar. Eles passaram uns exames pra fazer, mas isso custa dinheiro e no momento a gente está sem condições. A empresa não entra em contato conosco”, afirma a dona de casa.

A viagem era para ser de férias. Aline saiu de Conceição do Araguaia, no sudeste do estado, com o marido e o filho de três meses, em um ônibus da empresa Transbrasiliana. O veículo tombou na BR-155, entre os municípios de Marabá e Eldorado do Carajás, depois que o motorista desviou de um animal que atravessava a rodovia.

Segundo o soldador Diego Barros, esposo de Aline, ela ficou muito ferida porque não havia cinto de segurança para todos os passageiros. “Se tivesse todo mundo de cinto, ninguém tinha se machucado assim não. Ele [ônibus] só virou de cabeça para baixo,  se nós tivéssemos o cinto, tinha virado, ficava todo mundo de cabeça para baixo e depois tirava o cinto e descia”, explica Diego.

Sem títuloA família chegou a Belém em outro ônibus, da mesma empresa, que estava em péssimas condições.  O veículo tinha cintos de segurança quebrados, a cabine do motorista estava bastante danificada e o banheiro, sem condições de uso.

A dona de casa Maria Cardoso, de 81 anos, quebrou o braço, a costela e sofreu traumatismo craniano. Ela esperou dias para ser transferida para Belém e aguardou por uma cirurgia no corredor do hospital municipal de Marabá.

A nutricionista Nivia Cardoso estava com a avó na hora do acidente e estava preocupada com o atendimento da idosa. “A empresa não prestou essa assistência urgente. O que era pra ela [empresa] ter feito? Encaminhava para o hospital particular para ser rapidamente atendida, fazer essa cirurgia para não correr risco, quanto mais o tempo passa, o risco aumenta”, afirma Nivia.

De acordo com a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), existem atualmente apenas 50 pessoas para fiscalizar os terminais de ônibus do Pará. Sendo que a maioria delas no período das férias escolares se concentra no nordeste paraense, onde estão os principais balneários do estado.

“Precisa aumentar. Nós inclusive já encaminhamos para a Secretaria de Infraestrutura o pedido de um acréscimo nesse contingente nosso. Nosso estado é muito grande, tem muitas áreas que precisam realmente ser melhor fiscalizadas”, afirma Antônio Neto, diretor da Arcon.

Já a empresa Transbrasiliana diz que o veículo que tombou estava em boas condições de uso e que prestou a assistência necessária aos certa de 40 passageiros. “Toda assistência foi prestada no local do acidente e depois, lá na cidade de Marabá, e a empresa está a disposição para dar qualquer atendimento, para qualquer passageiro que participando da viagem tenha sofrido qualquer ferimento”, esclarece Almiro dos Santos, gerente da Transbrasiliana.

Após a reportagem ter entrado em contato com a empresa, a idosa foi transferida para fazer cirurgia em um hospital particular de Marabá. A Transbrasiliana disponibilizou os telefones 3235-5321 e 3323-5400 para as vítimas entrarem em contato com a empresa.

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias