- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
terça-feira, 22 / abril / 2025

- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

PARAUAPEBAS: Moradores do entorno do Lago da Nova Carajás têm até 6 de abril para deixar área ocupada

Mais Lidas

A Prefeitura de Parauapebas deu início, na manhã desta quinta-feira (27), a uma ação de orientação e notificação às famílias que ocupam, de forma irregular, o entorno do Lago da Nova Carajás. A medida atende a uma decisão judicial de reintegração de posse e estabelece o prazo até o dia 6 de abril de 2025 para a desocupação voluntária da área. A operação é conduzida pelas secretarias municipais de Habitação (Sehab), Serviços Urbanos (Semurb), Assistência Social (Semas), Segurança Institucional (Semsi) e pelo Programa de Saneamento Ambiental de Parauapebas (Prosap).

Segundo a gestão municipal, a ação visa cumprir uma determinação judicial emitida no ano passado, mas que só está sendo efetivamente colocada em prática agora, sob a administração do prefeito Aurélio Goiano. Durante a operação, equipes percorreram casa por casa para cadastrar os ocupantes, informar sobre a ordem de despejo e orientar sobre a retirada de pertences. A Prefeitura enfatiza que não será responsável pelo reassentamento das famílias, limitando-se a oferecer suporte logístico durante a desocupação e a realizar a limpeza da área posteriormente.

Apesar da promessa de uma abordagem “humanizada”, com apoio de assistentes sociais e presença da Guarda Municipal para garantir a segurança, a situação evidencia a fragilidade social das famílias afetadas, muitas delas compostas por idosos e crianças. O município ainda não apresentou alternativas habitacionais ou medidas de proteção social de longo prazo, o que levanta questionamentos sobre a efetividade e sensibilidade da política pública diante da crise habitacional.

A ocupação do entorno do Lago da Nova Carajás é reflexo da falta de acesso à moradia digna e regular em Parauapebas, problema que não será resolvido apenas com reintegrações de posse. Enquanto o poder público cumpre decisões judiciais, a população mais vulnerável continua à margem, em constante estado de insegurança sobre onde viver.

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -
- Publicidade -PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade

Últimas Notícias