O Maranhão ganhará, até 2014, cerca de R$ 10,5 bilhões em investimentos. A afirmação foi feita pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Luciano Coutinho, em reunião com a governadora Roseana Sarney, nesta quarta-feira (21), no Palácio dos Leões.
Também participaram da reunião o vice-governador, Washington Oliveira, secretários estaduais, o diretor do BNDES, Guilherme Lacerda; o chefe da representação no Nordeste, Paulo Guimarães; o presidente do Banco do Nordeste, Jurandir Vieira Santiago, e empresários.
Na ocasião, a governadora apresentou um amplo programa que envolve ações de combate à pobreza, segurança, transportes, energia elétrica, infraestrutura, saúde e saneamento básico, gestão pública, com investimentos de aproximadamente R$ 2,3 bilhões, além dos projetos para o entorno dos grandes empreendimentos que estão se instalando no Maranhão, a exemplo da Hidrelétrica de Estreito, da Refinaria Prêmio I, em Estreito e das Usinas Termelétricas (UTEs).
Para Roseana, é imprescindível a parceria entre os governos federal e estadual na elaboração e execução de políticas públicas voltadas para o crescimento do estado. “A nossa prioridade é o combate à pobreza e, com o apoio do BNDES e do governo da presidente Dilma Rousseff, iremos fazer um grande mutirão para que o Maranhão combata, com presteza, este problema”, afirmou.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, elogiou a carteira de investimentos do Maranhão . “Enxergamos aqui um conjunto de investimentos que poderão revolucionar a estrutura econômica do estado. Nos próximos três anos, nós poderemos chegar, em financiamento, a marca de R$ 9 bilhões. Isso estaria refletindo a transformação social e econômica do Maranhão, uma vez que será possível a criação novos empreendimentos privados e ampliação da receita tributária. Cresce o Maranhão e cresce também o Brasil”, destacou.
Para o secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, o programa Maranhão Profissional dará suporte às novas oportunidades econômicas do estado. ”A perspectiva desses empreendimentos é gerar cerca de 200 mil empregos diretos. E a maneira mais efetiva de se distribuir renda, além de se inserir as empresas maranhenses, é fazer com que a população se aproprie destes postos de trabalho. Esse é o esforço do Maranhão Profissional: qualificar 400 mil pessoas para atender toda a demanda”, frisou. “Em menos de um ano, o Maranhão Profissional já registrou mais 100 mil matrículas em cursos de formação continuada e de educação formal”, acrescentou.




