Quatro estradas inauguradas, 135 quilômetros de asfalto novo e mais de 150 mil pessoas diretamente beneficiadas. Este é o balanço inicial do Programa Viva Infraestrutura nos cinco primeiros meses de 2010.
Com 100% das obras do biênio 2009/2010 em andamento, as obras de asfaltamento e restauração de estradas coordenadas pela Secretaria e Estado de Infraestrutura estão, quase todas, em fase final e o cronograma de entrega das novas rodovias deve ser incrementado no mês de junho.
Desde o início do ano, a determinação do Governo do Estado é para que as máquinas trabalhem em ritmo acelerado. Em janeiro, foi entregue a obra de restauração da MA-122, trecho de 31 quilômetros desde o povoado Independência, em Peritoró, passando por Lima Campos e chegando até Pedreiras. O trecho foi um dos mais castigados pelas chuvas de 2008, que provocaram alagamentos e cortes da estrada em vários pontos.
Em abril, mais 60 quilômetros. A MA-132, que liga Colinas a Buriti-Bravo, um sonho antigo da população local e cuja pavimentação havia sido abandonada pelo governo anterior, foi entregue durante a visita da governadora Roseana Sarney à região.
Em discurso emocionado, o prefeito de Buriti Bravo, Nonato Pereira (PDT), lembrou o fato de a obra ter sido abandonada. “Sabemos que, neste governo, as coisas acontecem e por isso estamos reivindicando também a conclusão do nosso Anel Viário. O governo passado foi irresponsável porque deu um Anel Viário para o município e não concluiu os serviços”, afirmou.
Em maio, o Governo do Estado entregou mais duas importantes obras à população: a restauração da MA-020, entre o povoado Leite, às margens da BR-222, e o município de Presidente Vargas, e a pavimentação da MA-349, entre Caxias e Aldeias Altas. O primeiro trecho possui 11 quilômetros de extensão; o segundo, 33 quilômetros.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Fernando Leal, a rapidez na conclusão das obras e a previsão de entrega de ainda mais rodovias prontas até o fim deste mês refletem o cuidado que o Governo do Estado teve ao montar o plano rodoviário que compõe o Programa Viva Infraestrutura.
“A verdade é que o Maranhão tinha uma malha rodoviária sucateada. Praticamente tudo o que existia de asfalto no estado tinha sido feito há muito tempo e, com o período chuvoso extenso que existe aqui e a falta de conservação, as estradas estavam se deteriorando. Foi pensando em acabar com esse problema que o Programa Viva Infraestrutura foi desenvolvido. E os resultados começam a aparecer”, explica o secretário.
Mais estradas
Em junho, a Sinfra pretende entregar sete trechos totalmente restaurados e pavimentados. No total, são outros 249 quilômetros de asfalto novo. Entre eles, a obra de restauração dos 9 quilômetros da MA-202 (Estrada da Maioba). A via era considerada um “trecho-problema”, devido às deficiências na drenagem e dificuldades encontradas por conta do chamado “grade” da pista, o que ocasionava alagamentos constantes.
Na Região do Médio Mearim – que já foi beneficiada com a restauração da MA-122 – serão entregues os 73 km de restauração da MA-245, entre Pedreiras e Lago da Pedra, e os 20 km de restauração da MA-119, entre Lago da Pedra e Paulo Ramos.
Entre a BR-316 e o município de Lago Verde, o Governo do Estado deve entregar também a obra de restauração da MA-326. São 15 quilômetros de estrada totalmente recuperada. Situação que se repete na MA-020, trecho de 10 km entre Vargem Grande e Nina Rodrigues, e na MA-345, trecho de 76 km entre São Bernardo e o povoado Pirangi, na divisa do Maranhão com o Piauí.
Em Porto Rico, na Baixada Maranhense, a população aguarda com ansiedade a inauguração MA-302, que liga o município à MA-304 e é a única ligação da cidade com o resto do estado. A estrada era de terra até o ano passado e, agora, depende apenas da conclusão da sinalização para ser entregue.
“O que se vê, é que o Governo do Estado está trabalhando em todas as regiões do Maranhão, sem distinções, sem apego a colorações partidárias e o resultado é o trabalho sendo reconhecido pela classe política e, principalmente, pela população, que é quem mais depende dessas estradas”, conclui Fernando Leal.




