
Com a aproximação da temporada de praias, a segurança para uso recreativo do rio Tocantins voltou a ser debatida, especialmente na área próxima ao local onde ocorreu o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, em dezembro de 2024. O acidente resultou na queda de dez veículos no rio, sendo quatro deles carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. Apesar da gravidade da ocorrência, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a qualidade da água atualmente se mantém dentro dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental.
Segundo o órgão, a avaliação é resultado do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água, que vem sendo executado desde o desastre. Ao longo de 2025, estão previstas cinco campanhas de coleta, com etapas programadas para os meses de maio, junho, agosto, outubro e dezembro. Em cada uma delas, são realizadas três coletas em pontos distintos: a montante, a jusante e no eixo central do rio, permitindo um mapeamento abrangente da situação.
Na última ação concluída, entre 11 de março e 8 de abril, a 2ª Campanha de Monitoramento Emergencial constatou que todos os indicadores estavam dentro dos limites ambientais legais, segundo os parâmetros analisados. Os resultados reforçaram a conclusão de que não há risco direto à saúde da população que utiliza o rio para banho ou lazer.
O DNIT também declarou que mantém comunicação constante com o Ibama e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), assegurando a transparência das análises e o acompanhamento técnico das condições do rio. A pasta reforçou que a situação continua sendo monitorada de forma contínua para garantir a segurança da população e o equilíbrio ambiental da região.