Foram registradas 346 queimadas de agosto até essa sexta-feira (10) na Região Metropolitana de São Luís, segundo levantamento divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBM-MA). O número corresponde ao dobro do que havia sido registrado nos oito primeiros meses do ano. A informação foi publicada no jornal “O Estado do Maranhão”.
Segundo o CBM-MA, o aumento ocorreu por causa da chegada do período de estiagem, que favorece os incêndios. Em São Luís, o fenômeno começa em agosto e se intensifica no mês de outubro, considerado o mais seco da capital maranhense.
O clima seco propicia as queimadas porque a falta de chuva prolongada deixa o solo e a vegetação ressecada, o que facilita o alastramento do fogo, que algumas vezes pode sair de controle e causar uma série de transtornos. Com o avanço do período de estiagem, o número de queimadas já é elevado e a tendência é de que as ocorrências do tipo continuem aumentando.
O total de queimadas já registradas em São Luís desde o dia 1º de agosto corresponde a 43% do total ocorrido de agosto a dezembro do ano passado, quando aconteceram 818 casos de queimadas na Região Metropolitana de São Luís. Desde agosto deste ano, o Corpo de Bombeiros tem atendido a uma média de quatro chamados por dia, somando 346 ocorrências em um período inferior a dois meses e meio.
A vegetação seca propicia os focos de incêndio. Os locais onde costumam ocorrer queimadas com maior frequência são as áreas do Araçagi, Avenida Litorânea, Maioba, Paço do Lumiar, Raposa e nas reservas do Itapiracó e do Batatã. Como o período de estiagem só deve acabar em dezembro, a recomendação para evitar queimadas é que as pessoas mantenham seus terrenos limpos, evitem o acúmulo de lixo e evitem limpar terrenos na zona rural utilizando fogo. (G1 MA).




