
Após encontrar ossadas de macacos na região sudeste do Tocantins, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) emitiu um boletim de alerta para que os municípios intensifiquem a vacinação da população contra a febre amarela. O motivo do alerta é a suspeita de circulação do vírus transmissor da doença na região.
Para verificar se os macacos estão com o vírus, os técnicos da Sesau irão para Taguatinga entre os dias 21 e 25 de julho. “Vamos capturar os primatas e fazer a coleta de sangue para saber se eles estão contaminados. Além disso, vai ser realizada a capacitação para técnicos do município”, explicou o veterinário.
De acordo com a gerente estadual da Dengue e Febre Amarela, Christiane Bueno, a mortandade de macacos é o primeiro indicativo da possível circulação do vírus, que pode ser transmitido ao homem. A recomendação é que todas as pessoas procurem os postos de saúde para receberem a vacina contra a febre amarela. O Tocantins está em uma região de risco para a doença, segundo Christiane.
Casos da doença
Segundo o veterinário, de 1999 a 2000 foram registrados 22 casos de febre amarela em humanos no Tocantins. Destes, nove pessoas morreram. Mas, depois deste período não foram mais registrados casos da doença em humanos.
Silva conta que a doença é transmitida para humanos através dos mosquitos contaminados pelo vírus. “Se as pessoas não imunizarem e entrarem na mata e forem picadas, elas podem ser infectadas. O vírus é mais agressivo que o da dengue e a pessoa pode morrer em sete dias”. O macaco é o reservatório do vírus. O veterinário contou que a população rural e urbana deve ser imunizada de 10 em 10 anos. A vacina é gratuita e está disponível em todos os postos de saúde para indivíduos a partir dos nove meses de vida. (G1 TO. Foto: Emanuel da Silva/Arquivo Pessoal).




