
Pelo quinto mês consecutivo, a alimentação básica dos paraenses teve alta de preços. De Janeiro a maio, o reajuste já alcança quase 7% contra uma inflação de aproximadamente 3,50%, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Dieese-PA.
Em maio, o aumento foi de 1,34% em relação a abril. No mês de maio, a cesta básica dos paraenses custou R$ 315,08 e comprometeu cerca de 47% do salário mínimo oficial de R$ 724 em vigor desde 1º de janeiro deste ano.
De acordo com o balanço nacional da cesta básica, efetuado pelo Dieese, no mês de maio, das 18 capitais pesquisadas, apenas três apresentaram redução de preço, nas demais houve altas generalizadas.
O balanço efetuado pelo Dieese-PA, sobre as flutuações de preços dos produtos da cesta básica dos paraenses em Belém em maio mostra que a maioria dos produtos apresentou aumentos de preços, com destaque para o óleo de cozinha com alta de 5,07%, seguido do feijão com alta de 3,81%; do café com alta de 3,30%; da banana com alta de 1,98%; do tomate com alta de 1,84% e da carne bovina com reajuste de preço no mês de 1,10%. Também no mês de maio, somente a farinha de mandioca apresentou recuo de preço com queda de 1,75%.
Segundo o Dieese-PA, em maio, o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 945,24 sendo necessários, portanto cerca de 1,3 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.
A pesquisa da cesta básica em maio mostra ainda que para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu cerca de 47% do salário mínimo de R$ 724 em vigor desde 01/01/2014, e teve que trabalhar 95 horas e 45 minutos das 220 horas previstas em Lei. (G1 PA. Foto: Reprodução/TV Gazeta)




