Em reunião com representantes das quatro operadoras de telefonia celular, a deputada estadual Luana Ribeiro (PR), que é relatora da CPI da Telefonia, cobrou comprometimento com o consumidor. “Pagamos um serviço caro e, quando precisamos, não somos atendidos”, reclamou a parlamentar.
Aproveitando que a presença dos representantes da Oi, Claro, Vivo e Tim, Luana afirmou que os serviços de internet também não funcionam a contento. “As operadoras oferecem pacotes e não cumprem o prometido, e nos fazem comprar serviços cada vez mais caros e que não resolvem o problema”, disse.
De acordo com o diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), José Américo Leite Filho, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) será assinado no dia 12 de março, depois de passar por algumas mudanças. “Hoje tivemos avanço na discussão do TAC, mas incluímos algumas cláusulas no termo e vamos ter que levar as mudanças à diretoria das empresas”,justificou. De acordo com ele, por este motivo a data da assinatura foi mudada. Segundo o diretor, houve avançosna apuração das reclamações e na possibilidade de melhorar a estrutura das empresas de telefonia no Tocantins, a partir das demandas da população. “Acredito que dia 12 teremos condições de assinar”, garantiu.
Também participaram das discussões sobre o assunto, representantes do Procon e da Defensoria Pública.
Sobre a CPI
O objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi propor soluções que atendam às necessidades dos consumidores do Tocantins, na área de telefonia. De 27 de agosto a dezembro de 2013, a Comissão percorreu 14 cidades do Estado: Palmas, Tocantinópolis, Araguatins, Araguaína, Pedro Afonso, Palmas, Dianópolis, Alvorada, Gurupi, Colinas, Guaraí, Porto Nacional, Arraias, Caseara e Paraíso do Tocantins e registrou 1.200 reclamações.
