O Tribunal de Contas do Estado (TCE), deu mais uma prova de sua postura duvidosa, confusa e sombria. Antes de estourar o escândalo dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins, que teve três de seus membros aposentados compulsoriamente por vendas de sentenças, toda comunidade tocantinenses desconfiava das posturas adotadas pelo TJ. Com o TCE não é diferente, população e políticos tem a clara sensação de que o Tribunal atua segundo sua conveniências ou a mando do Governo do Estado. Esta quinta-feira, 12, o pleno do TCE voltou a dar motivos para a sociedade se convencer de que suas atitudes são baseadas na oportunidade.
Conselheiros do TCE retrocederam em uma decisão tomada anteriormente que condenou o ex-presidente da Assembleia Legislativa e atual deputado federal, Júnior Coimbra (PMDB), suspeito de superfaturar contratos de prestação de serviços de plataforma telefônica e de informação para a Ouvidoria da Assembleia Legislativa. O contrato feito por Coimbra, teve valor inicial de R$ 2.516.391,96 e sofreu aumento de 100% a partir de um Termo Aditivo, elevando para R$ 5.032.782,32 o custo total. A constatação foi feita pelo Relatório de Auditoria Especial nº 038/2011.
Hoje, o mesmo TCE que havia considerado irregular os contratos, resolver voltar atrás de considerar legal. Votaram pela revisão da condenação os conselheiros: Vagner Praxedes, Londiniz Gomes, que substituía Severiano Costandrade; Leide Maria Amaral; e Jesus Luiz de Assunção, que substitua Doris de Miranda Coutinho.




