Rodoviário de Marabá completam nesta segunda-feira, 23, 21 dias em greve. Na noite da última sexta-feira, 20, em uma rodada de negociações na sede da Prefeitura do município, não houve acordo.
Participaram da reunião os rodoviários, representantes dos donos das empresas de transporte coletivo, a comissão de transporte da câmara de vereadores e o prefeito de Marabá, João Salame.
O sindicato dos trabalhadores pede 7,17% de reajuste salarial, aumento de R$ 100 no vale alimentação que atualmente é de R$ 400. Eles pedem ainda a inclusão de mais um dependente no plano de saúde, que atualmente beneficia apenas o funcionário.
Depois de muita discussão, o sindicato patronal aceitou pagar o reajuste nos salários e elevar a cesta básica para R$ 450. Já sobre o plano de saúde, os empresários disseram que a reivindicação será avaliada.
“Não sabemos ainda quanto custaria, como funcionaria. Temos que fazer um planejamento, encontrar uma proposta de alguma empresa que queira fazer, para saber qual o custo final”, afirma o empresário João Martins.
Os rodoviários vão discutir em assembleia se aceitam a proposta dos empresários ou se farão uma contraproposta. “Nós chegamos a baixar essa proposta, deixar a cesta em R$ 500 e colocar o plano corporativo. Então eu acho que isso aí foi um avanço”, afirmou Sidney Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários.
“Como a gente já evoluiu bastante, nós resolvemos dar um tempo para que eles possam refletir mais”, disse o prefeito João Salame. Uma nova rodada de negociação ficou marcada para a próxima segunda-feira (23). Enquanto isso, a greve continua.




