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sábado, dezembro 6, 2025
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HEMOPA tem baixo estoque de sangue no sudeste do Pará

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O hemocentro de Redenção, no sudeste do estado, atende outros 15 municípios da região e realiza mais de 280 transfusões por mês, mas a quantidade de sangue é insuficiente para atender a demanda. O hemocentro de Marabá, também no sudeste do estado, realiza campanha para atrair doadores dos 37 municípios que atende.

Em Redenção, o HEMOPA realiza, em média, 280 transfusões por mês, mas a quantidade de bolsas de sangue é insuficiente. São produzidas apenas 134 bolsas mensais, e ainda é preciso recorrer ao Hemopa de Belém. Seriam necessárias, no mínimo, 300 bolsas de sangue por mês para atender a procura, 166 a mais do que é produzido atualmente.

A farmacêutica bioquímica Silvia Cristina conta que a demanda no local é muito alta. “O consumo é muito grande porque nós atendemos não só o município de Redenção, são 15 municípios vizinhos. Então a nossa preocupação não é manter só o nosso município, tem gente precisando a todo momento e em todo lugar”, explica Silvia.

O biomédico Marcos Flávio conta que, por ser difícil atender a procura por bolsas de sangue, muitas cirurgias são adiadas. “Algumas cirurgias que são programadas esperam até a normalização do nosso estoque”.

Suely Carvalho descobriu que precisa fazer uma cirurgia para extrair um tumor e, dos quatro doadores necessários, encontrou dois, mas um desistiu. A data da cirurgia está marcada para o dia 21 de setembro, e ela corre contra o tempo para não precisar adiar a cirurgia. “É um pouco difícil. Eu vou até no quartel para ver se eu consigo”, conta Suely.

A agente de trânsito Heliene de Souza é doadora há mais de 20 anos “O ser humano deve doar um pouco da vida dele para ajudar. Eu sinceramente até hoje nunca precisei, mas toda a vez que eu posso eu doo sangue” conta a doadora.

Marabá

O hemocentro de Marabá atende pacientes de 37 municípios do sul e sudeste do Pará e realiza de 700 a 750 coletas por mês. Uma campanha está sendo realizada para atrair mais doadores e aumentar o estoque de sangue.

Segundo o diretor do centro de doações de sangue, Fernando Monteiro, as transfusões realizadas na região atendem toda a demanda através da coleta da população. “A violência que faz com que a gente tenha uma demanda muito grande com acidente de trânsito e acidentes de arma de fogo e arma branca, porque aqui, infelizmente, é uma região muito violenta, tem muito acidente e muito paciente acaba necessitando de sangue”.

Há três anos, Terezinha de Souza procura o HEMOPA de três em três meses para fazer a sua doação de sangue e essa assiduidade começou com uma campanha realizada pelo hemocentro de Marabá na comunidade onde dona Terezinha mora. “Meu esposo disse ‘eu mesmo não dou meu sangue para ninguém’. Eu dou, eu sei que vai salvar a vida de alguém”, conta a doadora.

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