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sábado, dezembro 6, 2025
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Prefeitura de Marabá não paga e empresa desmobiliza 4 laboratórios de análises clínicas

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Na última semana, uma empresa que prestava serviços de exames laboratoriais para a Prefeitura de Marabá e cedia aparelhos para quatro laboratórios do município em regime de comodato paralisou o atendimento e ainda por cima retirou seus equipamentos, deixando centenas de pacientes sem o serviço. O motivo seria uma dívida da ordem de R$ 150 mil, já da gestão atual, que a Prefeitura não teria quitado .

Segundo a denúncia, a empresa retirou os equipamentos de análises clínicas do Hospital Materno Infantil (HMI), Hospital Municipal de Marabá (HMM), Centro de Saúde Pedro Cavalcante (bairro Amapá) e Centro de Saúde Carlos Barreto (Morada Nova).

Com isso, mais de 20 exames laboratoriais não estão sendo realizados e a licitação para uma nova empresa prestar o mesmo serviço só deve ocorrer amanhã, quarta-feira, dia 11. Ontem, segunda-feira, a reportagem esteve no laboratório do Hospital Municipal e um bioquímico de plantão confirmou que aquele laboratório ficou sem os equipamentos para exames na última semana, mas que outro teria sido colocado no lugar provisoriamente. Todavia, lamentou que trata-se de máquinas obsoletas, que não são automáticas, como as que foram retiradas pela empresa, as quais realizavam exames com maior precisão e em menor tempo.

No laboratório Pedro Cavalcante, a reportagem encontrou os servidores de braços cruzados, sem ter o que fazer. Segundo eles, são realizados ali mais de 200 exames por dia, contudo, sem os equipamentos, a demanda está reprimida e os pacientes estão sendo orientados a procurar outros locais.

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Segundo o secretário municipal de saúde, Nagib Mutran Neto (PMDB), o Nagibinho, a empresa que fornecia os equipamentos retirou os mesmos e lamentou que isso tenha ocorrido antes da realização da licitação, amanhã, dia 11, considera que o dono da empresa, a quem preferiu reservar o nome, deve ter recuado de participar do processo licitatório porque seus equipamentos seriam obsoletos e o novo certame exige máquinas modernas para realizar o serviço em toda a rede municipal. “Acredito que ele teve medo de perder a licitação e retirou os equipamentos antes para provocar esse clima de instabilidade”, avalia.

Em relação ao valor em débito com o fornecedor, Nagib Mutran negou que seja da ordem de R$ 150 mil, como foi informado ao repórter. “Em verdade, o valor que tem a receber é de pouco mais de R$ 50 mil. Ele (fornecedor) emitiu nota sabendo que não poderia porque seu contrato tinha expirado bem antes. A documentação fora enviado para a Progem (Procuradoria Geral do Município), mas não tinha condições de ser aditivado. Ele vai receber, mas quando entrar na Justiça”, avisa.

Por outro lado, o secretário municipal de saúde confirmou que agiu rápido diante dessa situação e conseguiu alguns equipamentos de análises laboratoriais para o Hospital Municipal e garante que os pacientes do município não ficarão prejudicados. “Se houver algum exame que não façamos na rede municipal neste momento, vamos enviar para laboratórios particulares que têm convênio com a Secretaria Municipal de Saúde”, garantiu Nagib.

A licitação para exames de laboratórios de toda a rede municipal deverá permanecer em regime de comodato e os equipamentos serão os mais modernos possíveis, segundo Mutran. Eles serão instalados no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), HMM, HMI, centros de saúde Pedro Cavalcante, Laranjeiras e Carlos Barreto. (Paulo Costa)

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