A forte parceria entre o Governo do Pará, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada garantiu ao Pará, como saldo da 41ª Feira de Turismo das Américas (Abav), um dos mais significativos resultados em termos de participação em feiras e eventos este ano. A conclusão é da presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Socorro Costa, que voltou a Belém confiante com o que viu no evento, iniciado no último dia 4, no Anhembi, em São Paulo (SP), e encerrado neste domingo (8), com a participação de mais de 50 mil pessoas, entre profissionais do turismo e público em geral.
“Concluímos na Abav mais uma etapa do no Plano Estratégico de Turismo – Ver-o-Pará. Além de uma aproximação com as principais companhias aéreas de nosso interesse, entre elas TAP, TAM, Gol, Avianca e Azul, estivemos com operadores, agentes de viagens e a imprensa especializada de países como Portugal, Espanha, França, Argentina e Estados Unidos, entre outros. O empresariado que nos acompanhou também demonstrou satisfação com o que apresentamos”, disse Socorro Costa, sobre a presença do Pará no maior evento de turismo da América Latina.
A conclusão da presidente da Paratur – que tem como objetivo promover e divulgar o Pará como destino prioritário na Amazônia – está em sintonia com a do empresariado. “Na Rodada de Negócios, conseguimos fechar com uma operadora da Argentina, mas que tem relação com os mercados do Chile, Peru, Canadá, Austrália, França e Itália, além de alguns Estados brasileiros”, informou o diretor da Abav Pará e da Travel Inn Turismo, Francisco Rocha, que também aproveitou a participação no evento para aprimorar a parceria que já mantém com a Brasil Total Receptivos.
“Também garantimos capacitações sobre o destino Pará em Curitiba (PR), com a BWT Operadora de Turismo, e em Belo Horizonte (MG), com a operadora Interpool Viagens. Estou muito otimista com os resultados desta participação do Pará na Abav”, explicou o empresário paraense.
O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Antônio Azevedo, explicou que a expectativa criada com a transferência da Feira das Américas do Rio de Janeiro para São Paulo era muito grande, mas foi um passo muito importante para o saldo positivo do evento, que contou com cerca de 2,7 mil expositores do Brasil e do exterior, mais de 52 mil participantes e 842 jornalistas especializados, além de ter gerado quase 5,5 mil postos de trabalho. Ele elogiou a participação dos Estados amazônicos e a capacidade do Pará de inovar cada vez mais nas apresentações.
Viagem
“Essa mudança constante da forma de apresentação do Pará é muito importante e vai ao encontro das exigências do mercado. É claro que aqueles que são mais competentes são os mais visitados”, observou Antônio Azevedo, ao elogiar os dirigentes do Pará, que garantiram um encontro com os representantes da TAP para defender, com a participação da cantora Fafá de Belém, um voo direto de Portugal para a Amazônia, a partir do Pará.
A reunião entre representantes da TAP e do setor de turismo do Pará foi coordenada pelo secretário de Turismo do Pará, Adenauer Góes. “Temos absoluta certeza de que, com mais esta reunião, que dá continuidade a negociações iniciadas pelo governo do Estado, estamos cada vez mais próximos de garantir esse voo direto da Europa, da mesma forma que conquistamos o voo da TAM direto de Miami para Belém, que será inaugurado em dezembro deste ano”, afirmou Adenauer.
A diretora geral de Marketing da Paratur, Jacqueline Alves, que no último sábado (7) coordenou um encontro inédito das culturas do Pará, Amazonas e Amapá, também avaliou positivamente a participação do Pará na Feira das Américas. “Trouxemos ícones da nossa gastronomia, das nossas danças de carimbó, artesanato, joias e um material promocional que apresenta o Pará como A Obra-Prima da Amazônia. Com isso, damos continuidade à meta de fazer do Pará destino líder em turismo na Amazônia até 2020”, avaliou.
O encontro entre as culturas paraense, amazonense e amapaense ocorreu na noite de sábado, com coreografias que misturaram as danças do carimbó, do boi de Parintins e do marabaixo, do Amapá. A maranhense Maria José Barbosa viveu no Pará durante 16 anos e hoje mora em São Paulo. Ela não resistiu ao ritmo do carimbó. “É uma dança muito envolvente. Não tem como ouvir e não dançar. Vocês estão de parabéns”, elogiou.
