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sábado, dezembro 6, 2025
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Servidores recusam proposta e entram em greve em Araguaína

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Professores e técnicos administrativos da Secretaria de Educação de Araguaína, decidiram nesta quarta-feira, 31, durante assembleia da categoria, pela rejeição da proposta apresentada pelo prefeito Ronaldo Dimas (PR) de pagamento de 6% relativo à data-base dividido em três parcelas. Ainda durante a assembleia, os servidores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

Com a greve deflagrada, as aulas do segundo semestre para os 15 mil alunos da rede municipal que deveriam começar hoje serão diretamente afetadas, conforme o presidente regional do Sindicato dos Servidores da Educação no Tocantins (SINTET) em Araguaína, Jesulê Guida. Segundo ele, os professores não aceitaram o acordo proposto pela prefeitura porque acreditam que o município tem como pagar se tiver uma redução nos números de contratos e horas extras. “Queremos qualidade no ensino municipal e, se o professor é valorizado, a educação só tem a ganhar”, destacou.

Em junho passado, os servidores chegaram a declarar estado de greve e realizar diversas manifestações na cidade reivindicando o pagamento da data-base. “Hoje iremos para a frente das escolas panfletar e informar a comunidade sobre a greve e, na próxima segunda-feira, faremos um ato público no SINTET”, informou, acrescentando que a categoria quer receber o reajuste de forma integral e retroativo ao mês de março passado.

A professora Maria das Mercês disse que fica inviável o pagamento em parcelas. “Ficou dividido em três parcelas, sendo 2% em novembro, 2% em fevereiro de 2014 e 2% em abril de 2014. Essa última será paga depois da nossa data-base em março, por isso não concordamos”, justificou.

Justificativa

Em nota, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que o retorno das aulas para o segundo semestre de 2013 está mantido nas creches e escolas municipais com início hoje. O documento informou ainda que o município não possui condições econômicas que possibilitem o reajuste de 6% proposto ao SINTET. “Nos últimos três anos, a categoria recebeu um aumento de 42% nos salários, fora as progressões previstas no Plano de Cargo, Carreira e Salários. No mesmo período, a inflação no país foi de 16%. Importante salientar que a data-base trata-se de uma reposição para não haver perdas salariais”, completou a nota.

A assessoria do município declarou ainda que, atualmente, a média salarial dos professores de Araguaína é de R$ 4.409,00, enquanto o piso nacional para professores é de R$ 1.568,00. (JT)

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