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sábado, dezembro 6, 2025
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Seminário debate ampliação da assistência técnica para povos indígenas

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A sociobiodiversidade e a segurança alimentar destinadas à autonomia dos povos indígenas do Pará foi o tema do primeiro seminário indígena promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), nesta quinta-feira (4), dentro da programação técnica da Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), que acontece até esta sexta-feira (5), no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.

O seminário reuniu integrantes das etnias Tembé, Xikrim, Assurini e Munduruku, para a discussão da ampliação do espaço de participação dos povos indígenas, do diálogo e da coleta de subsídios para a construção de uma política de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Os participantes também procuraram identificar formas de os indígenas expressarem sua territorialidade, religiosidade e tradições, e de fortalecer a extensão rural.

Segundo Graça Amaral, técnica da Emater e coordenadora do seminário, o objetivo foi contribuir para uma política de Assistência Técnica Indígena no Pará, a partir do Programa Nacional de Ater (Pnater) e do diálogo com o Fórum dos Povos Indígenas, que será realizado com lideranças paraenses. Também foi destacada a importância da interação com a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI), no Pará.

Atualmente, a Emater atende pelo menos duas mil famílias de indígenas em todo o Estado. A equipe técnica atua nas mais diversas áreas, incentivando o desenvolvimento da produção e a organização das comunidades.

Nos últimos dois anos, o povo Munduruku, residente no município de Jacareacanga (oeste do Estado), recebe melhoria nas áreas de produção, na qualidade da alimentação e na destinação do excedente da produção de farinha, por exemplo, que já é comercializado com os supermercados da cidade. “Com isso, melhoramos a qualidade de vida das famílias”, frisou Graça Amaral.

Para Batxi Kayapó, da aldeia Aucre, localizada no município de Ourilândia do Norte, no sudeste paraense, o seminário foi importante para o povo indígena obter informações que vão melhorar as propriedades e a produção. “Também aprendemos aqui que podemos exigir e contribuir com a melhoria da nossa saúde, com a escola, e com isso nossas famílias podem viver melhor”, afirmou Batxi Kayapó.

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