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sábado, dezembro 6, 2025
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Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará ganha terreno em Marabá

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Está mais próximo o sonho de construção da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. É que na tarde desta quarta-feira, 17, o reitor da Universidade Federal do Pará, Carlos Maneschy, recebeu uma área de 48 hectares, onde deverá ser erguida a futura universidade, além dos Campus I e II da UFPA que já funcionam em Marabá.

O secretário de Estado de Integração Regional, André Farias, representou a governadora Ana Júlia Carepa na solenidade de assinatura do termo de doação. “Daqui a vinte dias teremos a escritura pública da futura universidade, um grande momento histórico”, ressaltou Farias.

A solenidade de doação do terreno ocorreu no auditório do Campus I da UFPA, em Marabá. Segundo a professora Hildete Pereira dos Anjos, coordenadora do Campus, o recebimento do terreno encerra um ano de negociação, que segundo ela, teve a participação direta da governadora Ana Júlia Carepa, principal articuladora também, da criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Estado.

Com a construção dos novos espaços universitários, já chamados de campus Tauarazinho, em homenagem ao nome do rio que corta a área do empreendimento, a UFPA terá mais facilidade para administrar os trabalhos. Atualmente, o dia-a-dia sempre é dividido nos Campus I e II. As atividades da biblioteca, informática e administração são duplas. “Parece que temos duas casas diferentes”, compara a professora Hildete Pereira.

Outra vantagem de erguer uma cidade universitária será a de modernizar as atividades físicas como instalação de restaurantes, laboratórios e a oferta de novos cursos e a criação de mestrado. Hoje, existem 16 cursos em funcionamento com mais de dois mil alunos matriculados. Para o secretário André Farias é necessário ampliar a oferta de vagas e pensar no projeto para a região de Carajás.

Segundo o secretário, a região de Carajás tem uma população aproximadamente 1,5 milhão de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) em torno de R$ 2 bilhões de reais. “Por isso, se faz necessário a geração de conhecimento”, destacou, lembrando ainda que, o Governo Popular vem garantindo obras estruturais como eclusas de Tucuruí, que vão permitir o funcionamento da hidrovia Araguaia-Tocantins, a construção do porto de Marabá, abastecimento de água e a Siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa).

Dia histórico

O ato de assinatura do termo de doação do terreno foi considerado por muitos como um dia histórico. O reitor da UFPA, Carlos Maneschy, disse que o primeiro passo foi dado e que agora a luta será pela construção da obra física. Ninguém arriscou especular em valores financeiro do projeto, mas a parceria que marcou a doação do terreno deverá ser mantida, com ênfase maior de participação do governo do Estado que conduziu a negociação junto ao grupo empresarial.

A área de construção da futura cidade universitária soma 48 hectares e foi doada pelo grupo Leolar, dono também de um empreendimento imobiliário. “Será um sucesso”, disse Taisson do Carmo, representante do grupo na solenidade, que reuniu ainda estudantes, professores, representantes da classe empresarial, além de integrantes de movimentos sociais. Agora, o documento vai seguir ao cartório da cidade de Marabá para composição da escritura pública da área.

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