O Ministério da Saúde (MS) divulgou que o Bico do Papagaio receberá reforço médico do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB). Os profissionais atuarão nas unidades básicas de saúde beneficiando a população de Riachinho e São Miguel.
A Coordenadora de Áreas Estratégicas da Diretoria de Atenção Primária da Secretaria Estadual de Saúde (SESAU), Marudiney Brasil, ressaltou que o programa contribuirá com os municípios que não conseguem implantar equipes de Saúde da Família por carência do profissional médico. “Este incremento trará melhoria para a Atenção Básica e mais acesso da população aos serviços de saúde no âmbito dos municípios”, afirmou a coordenadora.
O PROVAB proporciona a qualificação médica por meio de atendimento em unidades básicas de municípios do interior, com populações carentes e de regiões distantes. O Programa prevê ainda especialização em Saúde da Família para os médicos, com bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais, custeada integralmente pelo Ministério da Saúde.
A alocação dos profissionais foi orientada pelas opções selecionadas pelo próprio médico e por critérios de preferência. Tiveram prioridade no processo os profissionais que se graduaram, obtiveram certificado de conclusão de curso ou revalidaram diploma em instituição de ensino localizada na unidade da federação a qual pertence o município, bem como os nascidos no Estado. O segundo critério consistiu na data e horário da adesão, e o terceiro, na idade do profissional, tendo preferência a maior.
Os médicos cursarão uma pós-graduação com duração de 12 meses, por meio do qual atuarão nas equipes de Atenção Básica sob a supervisão de Instituições de Ensino Superior (IES) e acompanhamento dos gestores locais, além de cursarem aulas teóricas ministradas em metodologia EAD (Ensino a Distância) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS).
Os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de 7 terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
