Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
domingo, dezembro 7, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Ministro garante projeto executivo da Hidrovia do Tocantins

Noticias Relacionadas

Com a presença de parlamentares da bancada federal do Pará e do vice-governador Helenilson Pontes, o ministro dos Transportes, Paulo Passos, confirmou nesta terça-feira (21) que o projeto executivo do derrocamento do chamado Pedral do Lourenço, da Hidrovia do Tocantins, será finalizado e apresentado dia 28 de setembro. A partir dessa data, serão definidos novos prazos para as etapas seguintes e a licitação e início das obras.

A informação foi repassada durante audiência no gabinete do ministro, em Brasília, com a presença dos coordenadores da bancada do Pará, senador Flexa Ribeiro (PSDB) e deputado federal Beto Faro (PT). Também estiveram presentes os deputados federais Dudimar Paxiúba (PSDB), Valry Moraes (PRP), Lúcio Vale (PR), Zé Geraldo (PT) o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT), além do secretário especial de Estado de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável, Sérgio Leão.

Paulo Passos destacou que todo o cronograma previsto será cumprido e, com o projeto executivo finalizado, as próximas etapas para o início das obras devem ocorrer com maior agilidade. “Entendemos que esta obra é fundamental para a viabilidade da Hidrovia do Tocantins e compreendemos sua importância para a questão logística no Estado, em especial da região sul e sudeste do Pará”, disse.

Questionado pelo senador Flexa Ribeiro se, com a finalização do projeto executivo, a obra do derrocamento retorna para o pacote do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro mostrou-se otimista. “É possível sim. O certo é que estaremos avançando com este projeto e chamei a bancada e o governo do Estado para dar as últimas informações sobre ele, que é objeto de muito empenho dos senhores”, destacou.

Para o vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, a informação é importante, pois mostra que o assunto é levado a sério pelo governo federal, que compreendeu o esforço e mobilização no sentido de concretizar a viabilidade da hidrovia do Tocantins. “O governador Simão Jatene está atento e preocupado com este assunto, pois muitos investimentos previstos naquela região dependem da hidrovia, que tanto defendemos. O fato de receber as informações do próprio ministro deixa claro que esta é uma das prioridades da bancada, do governo do Estado e do governo federal”, afirmou.

União – O senador Flexa Ribeiro disse ainda que será feita uma mobilização em conjunto da bancada do Pará no sentido de solicitar agilidade nas etapas posteriores. “Vamos verificar como podemos ajudar no sentido de retirar os obstáculos para a obra, que é fundamental para a implementação dos investimentos em Marabá e não pode esperar mais. Ela, aliás, vai abrir caminho para outras obras na área de logística, como o Porto Intermodal de Marabá, por exemplo”, disse.

As obras de derrocamento do Pedral do Lourenço são fundamentais para que seja viabilizada a hidrovia do Tocantins, que ainda enfrenta problemas de navegabilidade. Para que se torne completamente navegável em seus 2.794 quilômetros de extensão, devem ser feitas as obras de derrocamento, que se trata de um processo de retirada de pedras com uso de explosivos, num trecho de 43 quilômetros, compreendido entre a ilha do Bogea e o município de Itupiranga, no sudoeste do Pará. Em mais de um quilômetro do rio a largura desse trecho atinge cerca de 70 metros.

Após a conclusão do projeto, navios com capacidade de carga de 19 mil toneladas poderão navegar no rio Tocantins em qualquer época do ano. O deslocamento das pedras vai equiparar o calado (profundidade do ponto mais baixo da embarcação) permitido pela hidrovia ao das eclusas de Tucuruí, que é de até 3,5 metros. Sem as obras, o rio Tocantins acaba sendo usado por apenas oito meses.

Quando concluída, a hidrovia será uma das mais importantes vias de escoamento de produtos e insumos, interligando o Centro-Oeste brasileiro ao sul do Pará e, posteriormente, aos mercados importadores da Europa, Ásia e Estados Unidos. O transporte aquaviário, dentre todos os modais de transporte, é considerado o mais barato e eficiente, além de ser o de menor impacto ao meio ambiente.

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias