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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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ENTREVISTA: Osvaldo Reis fala sobre Marcelo Mirada, Eleições 2010 e seus planos

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osvaldo_reisPresidente, o PMDB passou, neste ano, por momentos como a cassação do ex-governador Marcelo Miranda, que é do partido, o imbróglio em torno da eleição indireta, depois a disputa por sua reeleição (no diretório), em oposição ao ex-governador.Qual balanço do ano?

A cassação do governador Marcelo Miranda, evidentemente trouxe não só para o PMDB, mas para o Tocantins uma inquietação e uma certa dúvida em função do Estado ter perdido assim o seu ordenador de despesa. Então ficou um período que ficou meio governo e meio sem governo no Estado, e isso trouxe dificuldade, mas foi um ano de experiência e de mudanças. O PMDB, sendo protagonista de todo o processo, passou por certa dificuldade, mas já estão superadas.

E a opinião recorrente de que o PMDB está contra o ex-governador?

Ocorre o seguinte. O poder é um problema sério. Quem esteve no poder quase sete anos não olhou quem ele foi contra. Tem que olhar isso. Nas suas ações políticas, às vezes companheiros que estavam em cima, no céu, vamos dizer, não olhando bem as províncias de onde saiu, hoje sente isso na carne, pelo fato de suas ações políticas. Nós sabemos que companheiro é companheiro. Nós sempre temos que estar atento às questões políticas, não fugir dos debates, dos atendimentos, às vezes das divergências, transformá-las em convergências, no entendimento. E isso fez com que se distanciasse e criasse isso, dentro do partido, mas isso está superado. Agora, ninguém é Deus dentro do partido, ninguém é cabo, todos são soldados.

Esse é o caso do ex-governador?

Lógico. As eleições municipais mostraram bem isso, quando, evidentemente, o governador, nas ações do governo do PMDB, mesmo sabendo que tinha tido coligação com partidos que no passado sempre foram nossos adversários, ele tinha de dar atenção, mas se ele não pudesse ir ao município em função de ter essa coligação do passado, da Aliança da Vitória, ele teria que respeitar o partido e não ir para o palanque adversário. Isso criou, evidentemente, uma série de dificuldade.

Disso pode resultar numa não cessão da legenda para que ele dispute em 2010?

Não tem nada disso. Isso é criado na cabeça deles mesmos. Eles é que criaram isso, não é o PMDB. O PMDB é um partido grande e não se discutiu isso. É querer pré-julgar as coisas. Não existe nada disso. Existe um debate futuro que nós vamos fazer na base, a essência do partido. Ninguém constrói uma candidatura de cima para baixo. Se pensar que vem de cima para baixo, pode esquecer. Nós vamos discutir qualquer candidatura majoritária falando na base, ouvindo as lideranças da base, são eles que vão conduzir o processo, são as grandes lideranças do partido.

O que está sendo feito?

A partir de janeiro nós iremos promover as nossas reuniões no Estado, vamos percorrer todas as regiões e fazer uma maratona rápida, ouvir os companheiros, levar nossas mensagens e ouvir os companheiros, qual caminho devemos pavimentar para a vitória em 2010.

E o plano do deputado Osvaldo Reis?

É a candidatura à reeleição. Se tiver outra candidatura, somos um soldado do partido, coisa a discutir, mas eu sou candidato à reeleição.

Mas não há discussão de que disputem o Senado o senhor e o secretário da Educação Leomar Quintanilha, o que acabaria fechando a legenda para o ex-governador Marcelo Miranda?

O senador Leomar já é um pré-candidato a senador, já se declarou. Não é a minha questão. Nós somos presidente do partido e o que queremos é que o partido siga unido para buscarmos a vitória em 2010 na minha reeleição ou noutra posição que venha a acontecer. Estamos à disposição do PMDB e dos partidos que virão coligar conosco.

Incomoda saber que poderá enfrentar uma chapa com o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) e a senadora Kátia Abreu (DEM)?

Não, não, não. Acho que temos que respeitar o ex-governador Siqueira Campos ele é um homem conhecido no Estado, é um dos nomes mais conhecidos, um dos grandes precursores da criação do Estado, governador por três mandatos, nós respeitamos, mas não temos esse problema das oposições. Nós vamos para o embate político, respeitamos quem vencer as eleições, mas nós temos certeza da nossa vitória. (Entrevista concedida ao Jornal do Tocantins – Lailton Costa)

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