Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sexta-feira, dezembro 5, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Assassinato e suicídio são mistério em Parauapebas

Noticias Relacionadas

Bairro da Paz e Palmares 1. Essas são as duas comunidades onde, no último final de semana, um mecânico foi assassinado a facadas e um trabalhador braçal foi encontrado enforcado, respectivamente. Esses casos ilustram números que, lamentável e estatisticamente, concedem a Parauapebas posições nada invejáveis no topo da violência nacional.

Suicídio

Noite de sexta-feira, 3, amanhecer de sábado, 4. O trabalhador braçal Charles Sousa Mota, de 25 anos, anoiteceu, mas não amanheceu. De acordo com Maria das Graças Venâncio Pereira, ela deu abrigo num cômodo de seu antigo bar à vítima, mas quando se levantou, por volta das 6 horas, para passar o café, quase teve uma indigestão.

 “Lá estava o moço, com uma corda passada pelo pescoço”, informou Maria, de acordo com quem Charles seria de Zé Doca, no Maranhão, chegara a Palmares 1 recentemente onde estaria “rodado”. “Ele chegou dizendo que iria trabalhar numa fazenda. Mas esse rapaz só vivia bebendo”, contou. Não há informações sobre os motivos que levaram Charles a cometer tal ato tresloucado.

A propósito disso, o suicídio cometido pelo trabalhador braçal é mais um dado que confirma a vocação de Parauapebas como terra de atos tresloucados. Isso porque, segundo o “Mapa da Violência 2011”, elaborado pelo Instituto Sangari, por lá a taxa de suicídio entre jovens, com idade entre 17 e 29 anos, é uma das mais elevadas do país. Dos 5.564 municípios brasileiros, Parauapebas ocupou, ano passado, a 42ª colocação em suicídio, com 12,2 registros a cada grupo de 100 mil jovens.

Homicídio

Era por volta de 23 horas, no sábado, quando a família de Fábio Moraes Ribeiro, de 27 anos, recebeu a notícia de que ele havia sido assassinado. E com requintes de crueldade. O mecânico era residente na Rua Chico Mendes, no Bairro da Paz, o mesmo onde foi eliminado.

Segundo Flávio Ribeiro, irmão da vítima, Fábio estava num bar na Rua 24 de Março, quando chegaram dois sujeitos, abordaram-no, derrubaram-no a pauladas e o acertaram, em seguida, com duas facadas. “Ninguém sabe dizer quem foi ou por que motivo fizeram isso com ele”, declarou à Reportagem o irmão da vítima.

O assassinato de que Fábio foi vítima é mais um para avolumar as contas macabras do Instituto Médico Legal (IML) em Marabá, ao qual o corpo foi removido para fins de necropsia. E também é mais um para as estatísticas nacionais, segundo as quais Parauapebas é o 37º município mais violento do Brasil, em número de homicídios juvenis, com a absurda taxa de 128,1 registros a cada grupo de 100 mil jovens, diz o Instituto Sangari. (André Santos com informações de Ronaldo Modesto – Correio Tocantins)

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias