A administração da Unidade Prisional de Tocantinópolis apresentou resposta oficial à reportagem que tratou da instauração de Procedimento Administrativo para fiscalização das condições internas da unidade. No documento, a direção afirma que os fatos citados na apuração inicial não correspondem à realidade atual e ressalta que a gestão vigente assumiu oficialmente apenas em 28 de agosto de 2025, enquanto a Notícia de Fato que originou o procedimento é de 17 de julho do mesmo ano, período anterior à atual administração.
Segundo a direção da Unidade Prisional de Tocantinópolis, as diligências requisitadas pelo Ministério Público do Estado do Tocantins foram recebidas formalmente apenas em 26 de novembro de 2025 e já teriam sido respondidas por meio de ofício, além de esclarecimentos prestados durante visitas presenciais de fiscalização. A administração sustenta que não há relação temporal ou causal entre as irregularidades apontadas e a gestão atual, destacando que a unidade, hoje, opera dentro de padrões administrativos e institucionais compatíveis com a legislação da execução penal.
Em relação às condições da cozinha, a resposta esclarece que o serviço de alimentação é executado por empresa terceirizada, responsável pelas rotinas operacionais, sanitárias e trabalhistas, incluindo fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual e cumprimento das normas de segurança. Ainda assim, a direção informa que, de forma preventiva, disponibilizou aparelhos de ar-condicionado no ambiente e solicitou formalmente esclarecimentos à empresa contratada, como medida de cooperação e zelo administrativo.
Sobre a assistência aos internos, a administração afirma que a entrega de kits de higiene ocorre de forma regular, com controle formalizado e assinatura dos custodiados, e reforça que a abertura de procedimento pelo Ministério Público não implica confirmação automática de irregularidades. Ao final, a direção da Unidade Prisional de Tocantinópolis reafirma respeito à atuação fiscalizatória do Ministério Público e declara compromisso com a legalidade, a transparência e o diálogo institucional.




