
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, 17, a “Operação Duplo Ardil” para apurar fraudes no recebimento de benefícios de salário-maternidade. A ação cumpriu dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Gurupi e Araguaína, no Tocantins, com o objetivo de desarticular um grupo suspeito de causar prejuízo superior a R$ 1 milhão aos cofres públicos.
De acordo com as investigações, os suspeitos criavam vínculos empregatícios fictícios em nome de mulheres que haviam sido mães recentemente, a fim de requerer indevidamente o benefício previdenciário. Após o recebimento dos valores, parte do montante era repassado ao grupo criminoso. Em alguns casos, as mulheres não tinham conhecimento do esquema e acabavam contraindo dívidas com o INSS.
As condutas investigadas envolvem os crimes de estelionato majorado e associação criminosa, podendo levar os responsáveis a penas que somadas ultrapassam nove anos de reclusão, caso as irregularidades sejam comprovadas.
O nome “Duplo Ardil” faz alusão à natureza do esquema, que consistia em ludibriar tanto o sistema previdenciário quanto as próprias beneficiárias, utilizando artifícios fraudulentos para obter vantagens ilícitas por meio de recursos públicos.




