A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Tocantins (SESDUFT), resolveu lançar uma campanha de combate a homofobia no Estado do Tocantins. O assassinato do professor Cleides Antônio Amorin, 42 anos, coordenador do curso de Ciências Sociais do campus da UFT de Tocantinópolis, de forma brutal, fútil e torpe, foi a principal motivação.
Conforme dados do Grupo Ipê Amarelo de Conscientização e Luta pela Livre Orientação Sexual (GIAMA), desde 2002 o Estado do Tocantins computou 25 crimes com características de homofobia.
Nesse sentido o SESDUFT lançou a “Campanha SESDUFT contra a Homofobia no Tocantins”, para coletivamente introduzir no cotidiano docente e na sociedade civil uma reforma do pensamento, uma vez que segundo o grupo sexismo e a homofobia deseducam e prejudicam a vida social e identitária de crianças, adolescentes, jovens, homens e mulheres deste país, sejam eles, homoafetivos ou heterossexuais.
O grupo avalia que ninguém nasce preconceituoso. As crianças, os jovens e adultos aprendem a ser assim e podem, de igual maneira, serem ensinadas a comportar-se de maneira diferente, educadas no princípio do respeito humano.
Por fim, o SESDUFT diz querer reafirmar o “Brasil sem Homofobia” no qual não sejam mais aceitas práticas sociais, que criminalizam, estigmatizam, marginalizam seres humanos por motivo de sexo, orientação sexual não heterossexual e identidade de gênero discordante ao sexo biológico. (Com informações da Direção da SESDUFT)




