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segunda-feira, 17 / março / 2025

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SÃO MIGUEL: Balanças da AGETO geram congestionamento na Ponte Dom Afonso Felipe Gregory e usuários relatam transtornos

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A ponte Dom Afonso Felipe Gregory, que conecta São Miguel, no Bico do Papagaio a Imperatriz, no Maranhão, enfrenta um cenário de intenso congestionamento desde o final de semana. O tráfego de veículos leves e pesados foi lento, gerando transtornos e indignação entre motoristas que utilizam a travessia. A situação, que persiste desde o fim de semana, tem afetado não apenas caminhoneiros, mas também famílias com idosos e crianças, presas em longas filas sobre a estrutura.

De acordo com relatos de condutores, a principal causa do engarrafamento é a pesagem obrigatória de todos os caminhões que entram no Tocantins. A medida, implementada pela Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (AGETO), visa fiscalizar o peso das cargas, mas tem gerado reflexos negativos até para quem não está diretamente envolvido no processo.

Contexto da Fiscalização

A AGETO informou que a fiscalização de peso está concentrada, sobretudo, nas rotas alternativas à ponte entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na região do Bico do Papagaio. A medida foi intensificada após a queda da ponte na BR-226, que levou a um aumento de cinco vezes no tráfego nessas vias estaduais. Segundo a agência, o volume diário atual equivale a meses de circulação antes do colapso da estrutura federal, sobrecarregando rodovias que não foram projetadas para suportar tal peso e fluxo.

Para evitar danos às estradas, a AGETO mantém equipes atuando 24 horas por dia na fiscalização. “Estamos trabalhando para garantir a segurança dos usuários e a integridade dos trechos alternativos”, afirmou a agência em nota. No entanto, o esforço tem um custo: a AGETO precisou remanejar todo o pessoal da região para essas rotas, o que resultou na redução da manutenção em outras áreas do Bico do Papagaio.

Perspectiva de Solução

A agência estadual espera que, em breve, um Termo de Cessão de Uso seja assinado com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Pelo acordo, a responsabilidade pela manutenção e fiscalização das rotas alternativas passaria ao órgão federal até a reconstrução da ponte na BR-226. A AGETO esclareceu que não busca indenização do Governo Federal, mas sim que o DNIT assuma os trechos e os devolva em condições ao menos iguais às atuais, evitando prejuízos à população e ao governo estadual, que já investe significativamente na melhoria das estradas.

Enquanto a transição não ocorre, o congestionamento na ponte Dom Afonso Felipe Gregory segue como um reflexo das dificuldades impostas pela queda da BR-226. Motoristas cobram soluções mais ágeis e uma gestão do tráfego que minimize os impactos no dia a dia de quem depende da travessia. A situação permanece em monitoramento, mas, por ora, a espera na ponte continua sendo um teste de paciência para todos os envolvidos.

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