
O senado Eduardo Gomes (PL), esteve presente na manifestação em defesa da anistia para os golpistas que participaram dos atos de 8 de janeiro em Brasília (DF) e promoveram depredação aos Poderes da República e o fim da democracia. O evento, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorreu neste domingo, 16, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro (RJ), e reuniu pouco mais de 18 mil pessoas.
A organização esperava um público de cerca de 1 milhão de pessoas.
O senador Eduardo Gomes manifestou apoio aos golpistas. “Estamos aqui para defender a liberdade e questionar os exageros cometidos contra cidadãos que, em sua maioria, participaram de forma pacífica. É fundamental que o Congresso Nacional avance no debate da anistia e corrija as injustiças que estão sendo cometidas”, afirmou.
Durante seu discurso, Bolsonaro afirmou que não deixará o Brasil e criticou as penas impostas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. “Se é 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim”, declarou. O ex-presidente também pediu para que o Congresso Nacional aprove a anistia e afirmou que “eles não derrotaram e nem derrotarão o bolsonarismo”. “Inventaram uma historinha de golpe”, acrescentou.
O ato contou com a presença apenas de lideranças políticas aliadas a Bolsonaro, como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o pastor Silas Malafaia, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e os filhos do ex-presidente, Carlos Bolsonaro (PL) e Flávio Bolsonaro (PL).
Além do Rio de Janeiro, a manifestação também ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, no quarteirão em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), também com baixa presença de público.