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domingo, 10 / novembro / 2024

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Procura por água mineral na capital do Tocantins dispara após BRK distribuir água com “merda”

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O forte odor de cloro e esgoto na água que chega às torneiras de diversas regiões de Palmas tem levado moradores a recorrerem à compra de água mineral, resultando em filas e alta demanda nas revendedoras da cidade. Na noite desta terça-feira (1º), uma longa fila se formou em um comércio da região sul, com consumidores desesperados para garantir galões de água potável.

O problema vem sendo registrado há dias, com moradores de quadras tanto do norte quanto do sul da cidade, além dos setores Jardim Taquari e Aurenys, reclamando da má qualidade da água, que além do cheiro desagradável, apresenta aparência suja. Na 407 Norte, alguns moradores relataram sintomas como dores de barriga e vômito, associando-os ao consumo da água.

Imagens feitas por um morador, que preferiu não se identificar, mostram a quantidade de pessoas em busca de galões de água. Ele, que mora próximo à saída para Porto Nacional, afirmou ter percebido o cheiro e gosto fortes na água há cerca de duas semanas. “Tenho dois filhos pequenos, aí não dá para arriscar, né?”, relatou o morador, que também demonstrou preocupação com o aumento na demanda e o preço dos galões de água. A fila no comércio onde ele estava começou a se formar por volta das 19h e, às 21h, já ultrapassava os limites do estabelecimento.

Segundo o proprietário da revendedora, cerca de 500 galões foram vendidos apenas nesta terça-feira. Desde segunda-feira, a média de vendas tem sido de 700 unidades diárias. Ele ressaltou que não houve aumento nos preços ou mudanças na fonte de abastecimento.

Em resposta às denúncias, o Procon Tocantins notificou a concessionária BRK Ambiental, responsável pelo fornecimento de água na cidade. A notificação ocorreu na tarde desta terça-feira (1º), após uma série de reclamações sobre a qualidade da água. A entidade também está acompanhando a situação e analisando possíveis fiscalizações em relação aos preços da venda de água mineral, visto que a demanda disparou por conta da má qualidade da água fornecida pela BRK.

Até o momento, a BRK não se pronunciou sobre o problema, e os moradores de Palmas seguem preocupados com a possibilidade de ter que comprar água mineral por tempo indeterminado, temendo riscos à saúde, especialmente de crianças e idosos.

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