Os candidatos a prefeito de Marabá, segundo maior colégio eleitoral da região de Carajás, com 176.203 eleitores, receberam cerca de R$ 3.233.798,41 (três milhões, duzentos e trinta e três mil, setecentos e noventa e oito reais e quarenta e um centavos) de dinheiro público, provenientes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundão Eleitoral, para pedir votos dos marabaenses.
Os valores estão disponíveis no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização do pleito.
Quem mais recebeu dinheiro público para fazer campanha foi Toni Cunha, do PL. Até o momento, ele recebeu R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) para pedir votos. Em segundo lugar, aparece Chamonzinho (PDB) com R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), e em terceiro, Dirceu Ten Caten (PT), com R$ 933.798,41 (novecentos e trinta e três mil, setecentos e noventa e oito reais e quarenta e um centavos).
O repasse dos recursos está previsto na Lei das Eleições.
O Fundo Eleitoral é repassado aos partidos em anos eleitorais. O repasse foi criado pelo Congresso em 2017, após a decisão do Supremo Tribunal Federal, que, em 2015, proibiu o financiamento de campanhas por empresas privadas. Além do Fundo Eleitoral, os partidos também contam com o Fundo Partidário, que é distribuído anualmente para a manutenção das atividades administrativas.