Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
sexta-feira, dezembro 5, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

PARÁ: Policial estaria trabalhando para quadrilha

Noticias Relacionadas

Policiais militares do 24º Batalhão da PM, comandado pelo major Neil Duarte, estavam realizando uma operação no conjunto Cordeiro de Farias, no bairro do Tapanã, periferia de Belém, quando receberam a informação de que um homem estava debaixo de uma residência. O major Neil e outros policiais que estavam em cerca de 10 viaturas se deslocaram até o local para verificar essa situação, quando o ajudante de pedreiro, Lucivaldo Leão dos Santos, de 26 anos, conhecido como “Civaldo”, pulou na frente das viaturas, na rua Cabana, e pediu socorro das guarnições. Ele estava bastante nervoso e com o braço esquerdo alvejado por um tiro.

O major Neil rapidamente parou para conversar com o rapaz, que acabou revelando que foi um policial militar, conhecido como Augusto, que efetuou vários disparos e por pouco não tirou sua vida. “Eu estava descendo a ladeira da rua, quando o cabo Augusto Cézar, que é da PM, pulou na minha frente e disse que era um assalto.

“Eu não parei. Ele disparou vários tiros e um deles pegou no meu braço”, conta Lucivaldo, que já tem passagem pela polícia por assalto cometido em 2008. Após ser baleado, Lucivaldo correu pulando muros de vários quintais até entrar na lama e se esconder debaixo de uma casa.

Augusto estava em companhia de um comparsa que foi apenas identificado como “Tutuca” e que deu apoio ao policial utilizando uma moto, pertencente à dona de casa Daniela Sampaio, de 22 anos.

Em depoimento ao delegado Walter Resende, Daniela conta que estava descendo da moto, uma Honda Fan preta, em frente a um supermercado, localizado na rua sargento Getúlio, no bairro do Bengui, quando por volta das 8h30 de ontem, foi abordada pelo PM Augusto Cézar e um outro bandido identificado apenas como “Tutuca”.

“Eu estava descendo da moto quando os dois chegaram e pediram para eu não olhar para trás e levaram a minha moto”, relata Daniela.

A equipe do DIÁRIO acompanhou com exclusividade toda a operação da PM na tentativa de prender os acusados. “Nós vamos fazer algumas buscas para tentar prender os acusados”, explica o cabo J. Carlos, da 22ª ZPol, que cobre a área do Bengui.

Uma moradora que preferiu não se identificar contou aos policiais que “Civaldo” faz parte de uma quadrilha de traficantes adversária ao bando que o policial militar pertence, levando a crer que o caso está voltado para uma disputa por pontos de tráfico de drogas nas áreas do Parque União, Parque Verde, Cordeiro de Farias, Tapanã e Bengui.

Desde domingo, vários homicídios foram registrados naquela região, todas as vítimas envolvidas em acerto de contas. Em meio a esses crimes, Jackson Batista de Souza, de 21 anos, foi preso na madrugada de ontem pelos policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar, quando estava acompanhado de um rapaz que acabou sendo executado no Parque União. Ele estava com todos os pertences da vítima.

“A gente vem registrando esses homicídios que estão acontecendo por causa do tráfico, mas vamos acabar com isso aqui”, conta o major Neil, que já está com a identificação de vários traficantes que agem no bairro.

Assalto

Durante as buscas aos demais envolvidos no baleamento, a guarnição do capitão Mariúba se deparou com uma outra situação.Um adolescente de 17 anos que estava em atitude suspeita e ficou bastante nervoso ao avistar a PM. Ao ser abordado pelo capitão Mariúba, foi encontrada na cintura do menor uma pistola 765, modelo alemã. “Eu comprei essa arma por R$ 200,00”, contou o adolescente.

Em poucos minutos, aproximou-se uma senhora que acusou o rapaz de ter acabado de asssaltar o seu mercadinho, fugindo com a renda do estabelecimento. Diante do reconhecimento, ele confessou o crime. “Eu roubei porque estava querendo ir embora para o interior”, finaliza. (Diário do Pará)

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias